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Processo de paz em Mianmar será prioridade, diz Suu Kyi

Os confrontos entre os militares, grupos não signatários e outros sequer convidados a participar das negociações têm se espalhado pelo leste do país

San Suu Kyi, prêmio Nobel da paz: o país tem lutado por décadas para alcançar acordos de paz duradouros entre uma variedade de grupos guerrilheiros (Soe Zeya Tun / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 11h31.

Yangow - A vencedora do prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, de Mianmar , disse nesta segunda-feira que o processo de paz no país vai ser a prioridade máxima de seu governo, que assumirá o poder neste ano após uma esmagadora vitória nas eleições de novembro.

O país tem lutado por décadas para alcançar acordos de paz duradouros entre uma variedade de grupos guerrilheiros formados por minorias étnicas para confrontar o governo por maior autonomia e reconhecimento.

O governo assinou um cessar-fogo em outubro, mas o acordo não alcançou sua ambição de abranger todo o território nacional, com sete dos 15 grupos convidados a negociar se negando a assiná-lo, incluindo alguns dos mais poderosos.

Os confrontos entre os militares, grupos não signatários e outros sequer convidados a participar das negociações têm desde então se espalhado pelo leste do país.

“O processo de paz é a primeira coisa sobre a qual o novo governo vai trabalhar. Vamos tentar um acordo de cessar-fogo que inclua todos”, disse Suu Kyi em um discurso para marcar o Dia da Independência na sede de seu partido, a Liga Nacional para a Democracia, em Yangon.

“Não podemos fazer nada sem paz em nosso país.” Suu Kyi desprezou as negociações de paz lideradas pelo governo e que o presidente Thein Sein divulgou como uma grande conquista de sua administração parcialmente civil que assumiu o poder em 2011, encerrando 49 anos de domínio militar.

Ela não compareceu à cerimônia de assinatura em outubro.

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O país tem lutado por décadas para alcançar acordos de paz duradouros entre uma variedade de grupos guerrilheiros formados por minorias étnicas para confrontar o governo por maior autonomia e reconhecimento.

O governo assinou um cessar-fogo em outubro, mas o acordo não alcançou sua ambição de abranger todo o território nacional, com sete dos 15 grupos convidados a negociar se negando a assiná-lo, incluindo alguns dos mais poderosos.

Os confrontos entre os militares, grupos não signatários e outros sequer convidados a participar das negociações têm desde então se espalhado pelo leste do país.

“O processo de paz é a primeira coisa sobre a qual o novo governo vai trabalhar. Vamos tentar um acordo de cessar-fogo que inclua todos”, disse Suu Kyi em um discurso para marcar o Dia da Independência na sede de seu partido, a Liga Nacional para a Democracia, em Yangon.

“Não podemos fazer nada sem paz em nosso país.” Suu Kyi desprezou as negociações de paz lideradas pelo governo e que o presidente Thein Sein divulgou como uma grande conquista de sua administração parcialmente civil que assumiu o poder em 2011, encerrando 49 anos de domínio militar.

Ela não compareceu à cerimônia de assinatura em outubro.

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