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Pró-russos não veem condições para nova trégua na Ucrânia

Às vésperas de uma nova trégua, os ataques não cessaram de fato em nenhum momento nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk

Bandeiras da autoproclamada República Popular de Donetsk em memorial de guerra no centro de Donetsk (Maxim Zmeyev/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 07h44.

Moscou - A autoproclamada república popular de Donetsk afirmou nesta segunda-feira que ainda não foram criadas as condições para uma nova trégua estipulada entre Kiev e os insurgentes e que deve entrar em vigor amanhã.

"Kiev ainda não retirou seu armamento pesado da linha de separação nem de Donetsk", disse o presidente do Parlamento da república, Andrei Purguin, citado pela agência "Interfax".

Ele denunciou bombardeios incessantes pelas tropas de bairros residenciais da cidade de Donetsk, reduto de sublevação pró- russa , assim como de outras localidades da região.

"Donetsk continua sendo bombardeada da mesma forma que antes. Não há reflexos de uma trégua por parte de Kiev", afirmou Purguin.

Às vésperas de uma nova trégua, e apesar de ambas as partes em conflito terem declarado em várias ocasiões um cessar-fogo, as escaramuças não cessaram de fato em nenhum momento nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.

Além disso, apesar de uma aparente disposição das partes beligerantes a continuar as negociações sobre a implementação do estipulado em Minsk para a trégua, ainda não há clareza a respeito da data concreta da seguinte rodada das negociações na capital bielorrussa.

Assim, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, deu por certo este fim de semana que a reunião vai acontecer no próximo dia 9 de dezembro, precisamente o dia do início da trégua.

Enquanto isso, a autoproclamada república popular de Donetsk insistiu em propor o dia 12 de dezembro como data de realização das conversas do grupo de contato de Minsk.

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"Kiev ainda não retirou seu armamento pesado da linha de separação nem de Donetsk", disse o presidente do Parlamento da república, Andrei Purguin, citado pela agência "Interfax".

Ele denunciou bombardeios incessantes pelas tropas de bairros residenciais da cidade de Donetsk, reduto de sublevação pró- russa , assim como de outras localidades da região.

"Donetsk continua sendo bombardeada da mesma forma que antes. Não há reflexos de uma trégua por parte de Kiev", afirmou Purguin.

Às vésperas de uma nova trégua, e apesar de ambas as partes em conflito terem declarado em várias ocasiões um cessar-fogo, as escaramuças não cessaram de fato em nenhum momento nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.

Além disso, apesar de uma aparente disposição das partes beligerantes a continuar as negociações sobre a implementação do estipulado em Minsk para a trégua, ainda não há clareza a respeito da data concreta da seguinte rodada das negociações na capital bielorrussa.

Assim, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, deu por certo este fim de semana que a reunião vai acontecer no próximo dia 9 de dezembro, precisamente o dia do início da trégua.

Enquanto isso, a autoproclamada república popular de Donetsk insistiu em propor o dia 12 de dezembro como data de realização das conversas do grupo de contato de Minsk.

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