Prisão perpétua para oito militares da ditadura argentina
Os militares foram condenados pela morte de 22 presos políticos, no que ficou conhecido como "Massacre de Margarita Belén"
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2011 às 08h31.
Buenos Aires - Oito militares da ditadura argentina foram condenados nesta segunda-feira à prisão perpétua pela morte de 22 presos políticos, no que ficou conhecido como "Massacre de Margarita Belén", localidade da província do Chaco (norte), revelou uma fonte judicial.
O Tribunal Oral 3 de Resistencia, 1.000 km ao norte de Buenos Aires, condenou por homicídio agravado, entre outros crimes, os ex-militares Gustavo Athos, Horacio Losito, Aldo Martínez Segón, Jorge Daniel Carnero Sabol, Ricardo Guillermo Reyes, Germán Emilio Riquelme, Ernesto Jorge Simoni e Luis Alberto Patetta.
No mesmo processo, foi absolvido o ex-policial Alfredo Luis Chas, comunicou o Centro de Informação Judicial em seu site.
O "Massacre de Margarita Belén" ocorreu no dia 13 de dezembro de 1976, quando 22 jovens - homens e mulheres - foram fuzilados nos arredores desta cidade do Chaco, a caminho da penitenciária de Formosa (norte).
A versão oficial, de que o grupo foi baleado ao tentar fugir, foi desmentida por uma investigação judicial.
Buenos Aires - Oito militares da ditadura argentina foram condenados nesta segunda-feira à prisão perpétua pela morte de 22 presos políticos, no que ficou conhecido como "Massacre de Margarita Belén", localidade da província do Chaco (norte), revelou uma fonte judicial.
O Tribunal Oral 3 de Resistencia, 1.000 km ao norte de Buenos Aires, condenou por homicídio agravado, entre outros crimes, os ex-militares Gustavo Athos, Horacio Losito, Aldo Martínez Segón, Jorge Daniel Carnero Sabol, Ricardo Guillermo Reyes, Germán Emilio Riquelme, Ernesto Jorge Simoni e Luis Alberto Patetta.
No mesmo processo, foi absolvido o ex-policial Alfredo Luis Chas, comunicou o Centro de Informação Judicial em seu site.
O "Massacre de Margarita Belén" ocorreu no dia 13 de dezembro de 1976, quando 22 jovens - homens e mulheres - foram fuzilados nos arredores desta cidade do Chaco, a caminho da penitenciária de Formosa (norte).
A versão oficial, de que o grupo foi baleado ao tentar fugir, foi desmentida por uma investigação judicial.