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Prioridade do Governo é o controle da inflação, diz Mantega

Em entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial de Davos, o ministro explicou que não tinha visto as atas de última reunião do Banco Central do Brasil

Guido Mantega: ministro afirmou que "negocia um acordo de livre-comércio com a UE" e que "não pensa em fazer isso sem a Argentina, que teve uma reação positiva" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 14h39.

Davos - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse nesta quinta-feira em Davos que o Mercosul prepara um acordo de comércio com a União Europeia (UE) que inclui a Argentina, e assegurou que "a prioridade do Governo brasileiro é o controle da inflação, como sempre foi".

Em entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial de Davos, Mantega explicou que não tinha visto as atas de última reunião do Banco Central do Brasil.

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira que seguirá subindo as taxas de juros para manter a inflação sob controle, que fechou 2013 em 5,91%, acima do esperado e da meta de 4,5% anual estipulada pelo Governo, mas dentro da margem de tolerância, que é de dois pontos percentuais.

Sobre a negociação de um acordo de livre-comércio do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) com a UE, Mantega disse que foi reativado no começo do ano passado quando "recebemos uma visita de uma delegação da UE".

Mantega afirmou que "negocia um acordo de livre-comércio com a UE" e que "não pensa em fazer isso sem a Argentina, que teve uma reação positiva".

Mantega fez insistência, por outro lado, de que o Brasil, Rússia, Índia e China (os países Bric) "vão seguir liderando o crescimento econômico mundial", embora com taxas mais moderadas que no passado.

Por exemplo, a China já não vai a crescer a um ritmo anual de entre 12 ou 14%, mas registrará um reativação de entre 7 e 7,5%, segundo Mantega.

O ministro da Fazenda advertiu que os países asiáticos dependem muito dos avanços das economias mais desenvolvidas, por isso que têm que diversificar sua economia e impulsionar a demanda interna.

A China seguirá no topo da lista do crescimento mundial e a Índia também crescerá, mas menos que até agora, sustentou Mantega.

O arrefecimento do crescimento dos Bric é um dos assuntos que se debate estes dias no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos.

Segundo o ministro, o maior crescimento dos EUA é positivo para o Brasil e para outros países, embora tenha especificado que este crescimento ainda se situa "no primeiro estágio e está se consolidando".

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Davos - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse nesta quinta-feira em Davos que o Mercosul prepara um acordo de comércio com a União Europeia (UE) que inclui a Argentina, e assegurou que "a prioridade do Governo brasileiro é o controle da inflação, como sempre foi".

Em entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial de Davos, Mantega explicou que não tinha visto as atas de última reunião do Banco Central do Brasil.

O Banco Central anunciou nesta quinta-feira que seguirá subindo as taxas de juros para manter a inflação sob controle, que fechou 2013 em 5,91%, acima do esperado e da meta de 4,5% anual estipulada pelo Governo, mas dentro da margem de tolerância, que é de dois pontos percentuais.

Sobre a negociação de um acordo de livre-comércio do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) com a UE, Mantega disse que foi reativado no começo do ano passado quando "recebemos uma visita de uma delegação da UE".

Mantega afirmou que "negocia um acordo de livre-comércio com a UE" e que "não pensa em fazer isso sem a Argentina, que teve uma reação positiva".

Mantega fez insistência, por outro lado, de que o Brasil, Rússia, Índia e China (os países Bric) "vão seguir liderando o crescimento econômico mundial", embora com taxas mais moderadas que no passado.

Por exemplo, a China já não vai a crescer a um ritmo anual de entre 12 ou 14%, mas registrará um reativação de entre 7 e 7,5%, segundo Mantega.

O ministro da Fazenda advertiu que os países asiáticos dependem muito dos avanços das economias mais desenvolvidas, por isso que têm que diversificar sua economia e impulsionar a demanda interna.

A China seguirá no topo da lista do crescimento mundial e a Índia também crescerá, mas menos que até agora, sustentou Mantega.

O arrefecimento do crescimento dos Bric é um dos assuntos que se debate estes dias no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos.

Segundo o ministro, o maior crescimento dos EUA é positivo para o Brasil e para outros países, embora tenha especificado que este crescimento ainda se situa "no primeiro estágio e está se consolidando".

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