Príncipe do Bahrein se reúne com oposição
Príncipe herdeiro do Bahrein se reuniu com as forças opositoras pela primeira vez de forma pública desde 2011
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 10h25.
Manama - O príncipe herdeiro do Bahrein , Salman bin Hamad al-Khalifa, se reuniu nesta quarta-feira com as forças opositoras pela primeira vez de forma pública desde 2011, para tentar iniciar "um diálogo sério" que permita solucionar a crise política que o país vive desde fevereiro de 2011.
Segundo disse à Agência Efe um alto funcionário opositor, que pediu o anonimato, todos os presentes no encontro eram membros do partido Al Wefaq, o principal da oposição, incluindo seu secretário-geral, Ali Salman, e seu vice-secretário, Khalil Marzuq.
A mesma fonte esclareceu que os seis maiores grupos opositores foram representados por Al Wefaq, na condição de que este partido acordasse com o príncipe herdeiro -considerado um reformista- que nas próximas reuniões serão incluídos o resto dos partidos.
"Este é um passo muito positivo para abrir uma nova página no diálogo, e esperamos que seja sério e ajude a tirar o país da crise política que sofre desde fevereiro de 2011", disse à Agência Efe Radhi al Musawi, líder interino do partido pan-arabista Waad.
O príncipe herdeiro deve se reunir com grupos pró-governo da minoria sunita para impulsionar os esforços para retomar o diálogo nacional.
Os opositores, grupos islâmicos xiitas e liberais, suspenderam em meados de setembro sua participação no diálogo nacional, aberto em julho de 2011 e reatado em fevereiro.
A suspensão aconteceu em protesto pela detenção do dirigente de Al Marzuq, atualmente em liberdade provisório enquanto enfrenta um julgamento por terrorismo.
Um porta-voz do Governo bareinita, assegurou, na semana passada, que o diálogo nacional ficou suspenso até que a oposição volte a participar desse processo, embora disse que "as portas do diálogo político ainda estão abertas".
A oposição pede um diálogo direto com o Governo, que até agora o rechaçou e optou por supervisionar as conversas entre opositores e os políticos leais ao regime.
Bahrein, um pequeno reino de maioria xiita governado por uma monarquia sunita, é palco desde fevereiro de 2011 de contínuas protestos populares que foram reprimidas pela força.
Entre março e junho desse ano, as autoridades impuseram o estado de emergência em Bahrein, onde os países do Golfo Pérsico, de maioria sunita, enviaram tropas para apoiar aos soldados do país.
Mais de cem pessoas morreram nestes protestos e milhares foram detidas, segundo os dados da oposição.
Manama - O príncipe herdeiro do Bahrein , Salman bin Hamad al-Khalifa, se reuniu nesta quarta-feira com as forças opositoras pela primeira vez de forma pública desde 2011, para tentar iniciar "um diálogo sério" que permita solucionar a crise política que o país vive desde fevereiro de 2011.
Segundo disse à Agência Efe um alto funcionário opositor, que pediu o anonimato, todos os presentes no encontro eram membros do partido Al Wefaq, o principal da oposição, incluindo seu secretário-geral, Ali Salman, e seu vice-secretário, Khalil Marzuq.
A mesma fonte esclareceu que os seis maiores grupos opositores foram representados por Al Wefaq, na condição de que este partido acordasse com o príncipe herdeiro -considerado um reformista- que nas próximas reuniões serão incluídos o resto dos partidos.
"Este é um passo muito positivo para abrir uma nova página no diálogo, e esperamos que seja sério e ajude a tirar o país da crise política que sofre desde fevereiro de 2011", disse à Agência Efe Radhi al Musawi, líder interino do partido pan-arabista Waad.
O príncipe herdeiro deve se reunir com grupos pró-governo da minoria sunita para impulsionar os esforços para retomar o diálogo nacional.
Os opositores, grupos islâmicos xiitas e liberais, suspenderam em meados de setembro sua participação no diálogo nacional, aberto em julho de 2011 e reatado em fevereiro.
A suspensão aconteceu em protesto pela detenção do dirigente de Al Marzuq, atualmente em liberdade provisório enquanto enfrenta um julgamento por terrorismo.
Um porta-voz do Governo bareinita, assegurou, na semana passada, que o diálogo nacional ficou suspenso até que a oposição volte a participar desse processo, embora disse que "as portas do diálogo político ainda estão abertas".
A oposição pede um diálogo direto com o Governo, que até agora o rechaçou e optou por supervisionar as conversas entre opositores e os políticos leais ao regime.
Bahrein, um pequeno reino de maioria xiita governado por uma monarquia sunita, é palco desde fevereiro de 2011 de contínuas protestos populares que foram reprimidas pela força.
Entre março e junho desse ano, as autoridades impuseram o estado de emergência em Bahrein, onde os países do Golfo Pérsico, de maioria sunita, enviaram tropas para apoiar aos soldados do país.
Mais de cem pessoas morreram nestes protestos e milhares foram detidas, segundo os dados da oposição.