Primeiro-ministro islamita da Tunísia vai formar governo
Escolhido para comandar o país, Hamadi Jebali passou 15 anos preso durante a ditadura de Zine Abidine Ben Ali
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 12h04.
Túnis, Tunísia - O líder islamita Hamadi Jebali, número dois do partido Ennahda, recebeu oficialmente nesta quarta-feira a responsabilidade de formar um novo governo na Tunísia, informou a presidência da república em um comunicado.
"O presidente da república da Tunísia , Moncef Marzouki, decidiu pedir ao senhor Hamadi Jebali a formação do governo", informou a nota.
Atual secretário-geral do partido Ennahda e indicado na terça-feira para o cargo de primeiro-ministro, Jebali, de 62 anos, passou 15 anos nas prisões do regime de Zine Abidine Ben Ali por "complô e pertencimento a uma organização ilegal".
Seu nome já era considerado o mais forte para o cargo de chefe de governo desde as eleições de 23 de outubro, onde o Ennahda ganhou claramente.
A lista de integrantes do governo ainda está "em discussão" na troica majoritária da Assembleia Constituinte (Ennahda e seus aliados de esquerda, os partidos CPR e Ettakatol), em negociações que deverão ser finalizadas em dois dias, informaram fontes políticas à AFP.
Esta lista de integrantes do governo deverá ser submetida à aprovação dos eleitos à Assembleia, que se reunirão em sessão plenária no início da próxima semana, informaram as mesmas fontes.
Túnis, Tunísia - O líder islamita Hamadi Jebali, número dois do partido Ennahda, recebeu oficialmente nesta quarta-feira a responsabilidade de formar um novo governo na Tunísia, informou a presidência da república em um comunicado.
"O presidente da república da Tunísia , Moncef Marzouki, decidiu pedir ao senhor Hamadi Jebali a formação do governo", informou a nota.
Atual secretário-geral do partido Ennahda e indicado na terça-feira para o cargo de primeiro-ministro, Jebali, de 62 anos, passou 15 anos nas prisões do regime de Zine Abidine Ben Ali por "complô e pertencimento a uma organização ilegal".
Seu nome já era considerado o mais forte para o cargo de chefe de governo desde as eleições de 23 de outubro, onde o Ennahda ganhou claramente.
A lista de integrantes do governo ainda está "em discussão" na troica majoritária da Assembleia Constituinte (Ennahda e seus aliados de esquerda, os partidos CPR e Ettakatol), em negociações que deverão ser finalizadas em dois dias, informaram fontes políticas à AFP.
Esta lista de integrantes do governo deverá ser submetida à aprovação dos eleitos à Assembleia, que se reunirão em sessão plenária no início da próxima semana, informaram as mesmas fontes.