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Primeiro-ministro de Israel chama Abbas para conversa na ONU

Discurso de Benjamin Netanyahu na ONU criticou falta de disposição da Autoridade Palestina para negociar; ele enfatizou que está disposto a estabelecer a paz

"Estendo minha mão a você, a mão de Israel, e espero que você a agarre", foi o recado de Netanyahu a Abbas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 15h55.

São Paulo - “Estamos no mesmo prédio. Vamos conversar hoje, nas Nações Unidas. Quem vai nos impedir se quisermos negociar a paz?” Foi com este recado para o líder da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas, que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do estado de Israel, encerrou seu discurso na Assembleia das Nações Unidas na tarde de hoje.

Netanyahu falou menos de uma hora depois de Abbas ter discursado pedido a independência do Estado Palestino e sua admissão na ONU . Boa parte das palavras do primeiro-ministro israelense foi contra a falta de disposição de Abbas para negociar. “Espero que Abbas seja meu parceiro na paz, porque eu trabalho duro por ela. Ele nunca atendeu aos meus pedidos de negociação”, afirmou.

O líder israelense falou sobre como seu estado tem buscado fortalecer a democracia. Segundo ele, Israel se esforça para proteger todos os cidadãos, inclusive árabes que habitam no país. “Gostaria de poder dizer o mesmo quando o Estado Palestino for criado. Eles dizem que seu estado será livre de judeus. Hoje em dia há uma lei em Ramallah que pune com a morte quem vender coisas aos judeus. Isto é racismo. Não queremos que os palestinos mudem o caráter judeu de nosso estado.”

Netanyahu afirmou ainda que os dois líderes têm pontos em comum, os quais devem motivar as negociações de paz. “Gastei décadas defendendo Israel frente à opinião pública. Abbas, você dedicou sua vida à causa palestina. Vamos continuar evitando um acordo por anos ou vamos ouvir nossos netos contarem como foi que nós encontramos um caminho?”, questionou o primeiro-ministro.

Durante seu discurso, o líder israelense disse que os judeus viveram diversos períodos de trevas, assim como os palestinos. Mas enfatizou que pode haver uma esperança para o futuro de ambos os povos.

“Vamos falar diretamente. Eu te digo minhas preocupações, você me diz as suas, e com a ajuda de Deus encontraremos a paz. Estendo minha mão a você, a mão de Israel, e espero que você a agarre. Somos ambos filhos de Abraão. Temos a mesma pátria, a mesma terra”, disse. E citou um trecho do livro do profeta Isaías: “’o povo que andava em trevas viu grande luz’. Que esta luz seja a da paz.”

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São Paulo - “Estamos no mesmo prédio. Vamos conversar hoje, nas Nações Unidas. Quem vai nos impedir se quisermos negociar a paz?” Foi com este recado para o líder da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas, que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do estado de Israel, encerrou seu discurso na Assembleia das Nações Unidas na tarde de hoje.

Netanyahu falou menos de uma hora depois de Abbas ter discursado pedido a independência do Estado Palestino e sua admissão na ONU . Boa parte das palavras do primeiro-ministro israelense foi contra a falta de disposição de Abbas para negociar. “Espero que Abbas seja meu parceiro na paz, porque eu trabalho duro por ela. Ele nunca atendeu aos meus pedidos de negociação”, afirmou.

O líder israelense falou sobre como seu estado tem buscado fortalecer a democracia. Segundo ele, Israel se esforça para proteger todos os cidadãos, inclusive árabes que habitam no país. “Gostaria de poder dizer o mesmo quando o Estado Palestino for criado. Eles dizem que seu estado será livre de judeus. Hoje em dia há uma lei em Ramallah que pune com a morte quem vender coisas aos judeus. Isto é racismo. Não queremos que os palestinos mudem o caráter judeu de nosso estado.”

Netanyahu afirmou ainda que os dois líderes têm pontos em comum, os quais devem motivar as negociações de paz. “Gastei décadas defendendo Israel frente à opinião pública. Abbas, você dedicou sua vida à causa palestina. Vamos continuar evitando um acordo por anos ou vamos ouvir nossos netos contarem como foi que nós encontramos um caminho?”, questionou o primeiro-ministro.

Durante seu discurso, o líder israelense disse que os judeus viveram diversos períodos de trevas, assim como os palestinos. Mas enfatizou que pode haver uma esperança para o futuro de ambos os povos.

“Vamos falar diretamente. Eu te digo minhas preocupações, você me diz as suas, e com a ajuda de Deus encontraremos a paz. Estendo minha mão a você, a mão de Israel, e espero que você a agarre. Somos ambos filhos de Abraão. Temos a mesma pátria, a mesma terra”, disse. E citou um trecho do livro do profeta Isaías: “’o povo que andava em trevas viu grande luz’. Que esta luz seja a da paz.”

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