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Presidentes egípcio e tunisiano apoiam a rebelião síria

O islamita egípcio Mohamed Mursi, eleito em junho, e o tunisiano Moncef Marzouki, também ressaltaram o apoio aos palestinos

Mohamed Mursi: "Estamos ao lado do povo sírio, de sua luta e de sua revolução", declarou Mursi (©AFP / -)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 15h27.

Cairo - Os presidentes do Egito e da Tunísia, que chegaram ao poder graças às revoltas populares em seus países, indicaram durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira que apoiam o povo sírio, mas rejeitam uma intervenção militar estrangeira contra Bashar al-Assad.

O islamita egípcio Mohamed Mursi, eleito em junho, e o tunisiano Moncef Marzouki, também ressaltaram o apoio aos palestinos.

"Estamos ao lado do povo sírio, de sua luta e de sua revolução", declarou Mursi.

"Somos opostos a uma intervenção militar estrangeira na Síria", ressaltou.

Segundo Marzouki, uma intervenção militar para acabar com a repressão do regime contra a rebelião "só aumentaria o problema".

Os dois presidentes disseram estar "de acordo sobre o apoio à causa palestina e à reconciliação" entre Fatah, que controla a Cisjordânia, e o Hamas, no poder na Faixa de Gaza e que tem ligações históricas com a Irmandade Muçulmana, a qual pertence Mursi.

Contudo, Mursi disse estar a uma "igual distância de todas as facções palestinas", enquanto Marzuki indicou estar "feliz em constatar que o novo Egito abrirá suas fronteiras e coração para nossos irmãos, especialmente em Gaza".

Durante a campanha eleitoral, Mursi manifestou apoio ao direito dos palestinos à resistência e sua reivindicação para que os refugiados voltem para suas casas de onde foram expulsos na guerra de 1948.

Desde a eleição, contudo, adota um tom mais moderado sobre o conflito israelo-palestiniano, afirmando que seu país irá respeitar o tratado de paz firmado com Israel em 1979.

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O islamita egípcio Mohamed Mursi, eleito em junho, e o tunisiano Moncef Marzouki, também ressaltaram o apoio aos palestinos.

"Estamos ao lado do povo sírio, de sua luta e de sua revolução", declarou Mursi.

"Somos opostos a uma intervenção militar estrangeira na Síria", ressaltou.

Segundo Marzouki, uma intervenção militar para acabar com a repressão do regime contra a rebelião "só aumentaria o problema".

Os dois presidentes disseram estar "de acordo sobre o apoio à causa palestina e à reconciliação" entre Fatah, que controla a Cisjordânia, e o Hamas, no poder na Faixa de Gaza e que tem ligações históricas com a Irmandade Muçulmana, a qual pertence Mursi.

Contudo, Mursi disse estar a uma "igual distância de todas as facções palestinas", enquanto Marzuki indicou estar "feliz em constatar que o novo Egito abrirá suas fronteiras e coração para nossos irmãos, especialmente em Gaza".

Durante a campanha eleitoral, Mursi manifestou apoio ao direito dos palestinos à resistência e sua reivindicação para que os refugiados voltem para suas casas de onde foram expulsos na guerra de 1948.

Desde a eleição, contudo, adota um tom mais moderado sobre o conflito israelo-palestiniano, afirmando que seu país irá respeitar o tratado de paz firmado com Israel em 1979.

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