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Presidente sírio apoia ajuda "imparcial" da Cruz Vermelha

O chefe da organização exige um melhor acesso às centenas de milhares de pessoas afetadas pela guerra na Síria

Ministro sírio Faisal al-Miqdad (d) e o presidente do CICV Peter Maurer (e) em Damasco: em outra reunião, Peter se encontrou com Assad (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 09h17.

Damasco - O presidente sírio Bashar al-Assad declarou nesta terça-feira que apoia a ação da Cruz Vermelha Internacional, enquanto ela permanecer "imparcial", ao receber em Damasco o chefe da organização, que exige um melhor acesso às centenas de milhares de pessoas afetadas pela guerra.

No campo de batalha, a violência continua com os combates entre soldados e rebeldes em várias frentes, em Alepo (norte), Hama, Homs (centro), Idleb (noroeste), Deraa (sul) e Damasco, e com os bombardeios das forças do regime contra redutos insurgentes, segundo militantes.

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Pelo menos 36 pessoas, incluindo 17 civis, 12 soldados e sete rebeldes, morreram, de acordo com um levantamento provisório do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), no dia seguinte à morte de 153 pessoas, em sua maioria civis.

Além das dezenas de vítimas mortais todos os dias, mais de 100.000 sírios fugiram do país em agosto para se refugiar em países vizinhos.

"Este é o número mensal mais elevado desde o início do conflito", em março de 2011, anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) em Genebra.

No total, cerca de 235.000 sírios deixaram a Síria e 1,2 milhão migraram para outras regiões do país, onde estão alojados em edifícios públicos como escolas, desde o início da crise desencadeada por uma contestação pacífica que se transformou em uma revolta armada contra a repressão.

Por falta de um consenso sobre uma solução para o conflito, a comunidade internacional se concentra sobre a assistência humanitária neste país devastado por quase 18 meses de conflito.

Em uma reunião em Damasco, Assad disse ao novo presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Peter Maurer, que ele "apoia as operações humanitárias realizadas pelo Comitê no terreno, enquanto elas permaneceram independentes e imparciais", segundo a imprensa estatal.

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