Presidente romeno adere a boicote à Ucrânia
Romênia se junta aos países que não vão participar de cúpula de dirigentes centro-europeus em protesto pelos maus tratos que Yulia Tymoshenko diz sofrer na prisão
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2012 às 21h31.
Bucareste - O presidente da Romênia, Traian Basescu, anunciou nesta quinta-feira que se soma ao boicote à Ucrânia em solidariedade à líder opositora do atual governo , Yulia Tymoshenko, e por isso não irá à cúpula de dirigentes centro-europeus, marcada para os dias 11 e 12 de maio em Yalta.
Desta forma, a Romênia se junta a Alemanha, Áustria, República Tcheca, Eslovênia e Bulgária como países que não vão participar do encontro em protesto pelos maus tratos que Tymoshenko diz sofrer na prisão.
Em entrevista à rádio estatal romena, Basescu se disse contrário ao boicote de governantes e chefes de Estado à Eurocopa, que será disputada na Ucrânia e na Polônia.
''O futebol é um espetáculo e deve continuar'', disse.
A ex-primeira-ministra ucraniana foi condenada em 2011 a sete anos de prisão por abuso de poder, em um processo qualificado como ''político'' por muitos observadores ocidentais.
Com graves problemas na coluna e em greve de fome há duas semanas, Tymoshenko teria sido agredida por guardas da prisão, segundo seus advogados.
Bucareste - O presidente da Romênia, Traian Basescu, anunciou nesta quinta-feira que se soma ao boicote à Ucrânia em solidariedade à líder opositora do atual governo , Yulia Tymoshenko, e por isso não irá à cúpula de dirigentes centro-europeus, marcada para os dias 11 e 12 de maio em Yalta.
Desta forma, a Romênia se junta a Alemanha, Áustria, República Tcheca, Eslovênia e Bulgária como países que não vão participar do encontro em protesto pelos maus tratos que Tymoshenko diz sofrer na prisão.
Em entrevista à rádio estatal romena, Basescu se disse contrário ao boicote de governantes e chefes de Estado à Eurocopa, que será disputada na Ucrânia e na Polônia.
''O futebol é um espetáculo e deve continuar'', disse.
A ex-primeira-ministra ucraniana foi condenada em 2011 a sete anos de prisão por abuso de poder, em um processo qualificado como ''político'' por muitos observadores ocidentais.
Com graves problemas na coluna e em greve de fome há duas semanas, Tymoshenko teria sido agredida por guardas da prisão, segundo seus advogados.