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Presidente pede revogação da imunidade da Conmebol

Para chanceler, a imunidade diplomática é concedida apenas aos organismos intergovernamentais e isso não se aplica à Conmebol

Várias figuras da Conmebol, entre eles seus ex-presidentes Nicolás Leoz e Eugenio Figueredo, estão entre os acusados pelas autoridades norte-americanas de participarem de esquemas de desvio de dinheiro na Fifa (Divulgação/Fifa)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 15h12.

Assunção - O presidente do Paraguai , Horácio Cartes, vai pedir ao congresso que revogue a lei que dá imunidade diplomática à sede da Conmebol desde 1997. O chanceler Eladio Loizaga disse que Cartes pediu que se encarregue de redigir e enviar ao congresso o pedido de revogação da lei.

Loizaga explicou que, sob a lei internacional, a imunidade é concedida apenas aos organismos intergovernamentais, "e a Conmebol não é um organismo intergovernamental". O senador Blas Llano apresentou anteriormente um projeto para revogar a lei.

"Então estaremos preparados para ver se na quinta-feira o presidente já pode enviar ao congresso o pedido de revogação desta lei", disse em um comunicado. "Entendo que o presidente da Conmebol (Juan Angel Napout) já anunciou que eles estão de acordo com isso. Mas essa foi a decisão".

Várias figuras da Conmebol, entre eles seus ex-presidentes Nicolás Leoz e Eugenio Figueredo, estão entre os acusados pelas autoridades norte-americanas de participarem de esquemas de subornos, crime organizado e lavagem de dinheiro, relacionados com a venda de direitos de transmissão de torneios de futebol.

Figueredo, até a semana passada um dos vice-presidentes da Fifa, foi preso na quarta-feira passada em Zurique, onde iniciou um processo legal para combater a solicitação de extradição dos Estados Unidos.

Leoz está sob prisão domiciliar no Paraguai, e também existe um pedido de extradição das autoridades norte-americanas.

A lei de imunidade foi aprovada em 1997 e dá ao edifício da Conmebol, localizado nos arredores de Assunção, uma proteção diplomática semelhante ao de uma embaixada.

Ela estabelece "a inviolabilidade das suas instalações situações no município de Luque", incluindo "seus bens, arquivos, documentos e papéis existentes no mesmo".

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Loizaga explicou que, sob a lei internacional, a imunidade é concedida apenas aos organismos intergovernamentais, "e a Conmebol não é um organismo intergovernamental". O senador Blas Llano apresentou anteriormente um projeto para revogar a lei.

"Então estaremos preparados para ver se na quinta-feira o presidente já pode enviar ao congresso o pedido de revogação desta lei", disse em um comunicado. "Entendo que o presidente da Conmebol (Juan Angel Napout) já anunciou que eles estão de acordo com isso. Mas essa foi a decisão".

Várias figuras da Conmebol, entre eles seus ex-presidentes Nicolás Leoz e Eugenio Figueredo, estão entre os acusados pelas autoridades norte-americanas de participarem de esquemas de subornos, crime organizado e lavagem de dinheiro, relacionados com a venda de direitos de transmissão de torneios de futebol.

Figueredo, até a semana passada um dos vice-presidentes da Fifa, foi preso na quarta-feira passada em Zurique, onde iniciou um processo legal para combater a solicitação de extradição dos Estados Unidos.

Leoz está sob prisão domiciliar no Paraguai, e também existe um pedido de extradição das autoridades norte-americanas.

A lei de imunidade foi aprovada em 1997 e dá ao edifício da Conmebol, localizado nos arredores de Assunção, uma proteção diplomática semelhante ao de uma embaixada.

Ela estabelece "a inviolabilidade das suas instalações situações no município de Luque", incluindo "seus bens, arquivos, documentos e papéis existentes no mesmo".

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