Presidente palestino rebate acusações de "limpeza étnica"
O primeiro-ministro israelense havia afirmado que palestinos rejeitam a presença judaica no futuro Estado e comparou atitude com uma vontade de "limpeza étnica"
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2016 às 14h37.
O presidente palestino , Mahmud Abbas, acusou Israel de "limpeza étnica", dias depois de uma alegação similar por parte do primeiro-ministro israelense em relação aos palestinos.
Netanyahu havia afirmado na sexta-feira em um vídeo que os palestinos rejeitam a presença judaica no futuro Estado ao qual aspiram, e comparou esta atitude com uma vontade de "limpeza étnica".
Ele refutava que as colônias, ou seja, a construção de casas para civis israelenses em Jerusalém oriental e nos assentamentos na Cisjordânia desde o início da ocupação israelense, em 1967, fossem um obstáculo para a paz com os palestinos, diferentemente do que pensa grande parte da comunidade internacional.
O departamento de Estado americano havia classificado esta intervenção de "inútil" e "imprópria".
Por sua vez, em um discurso pronunciado durante a celebração muçulmana do Eid al-Adha (do sacrifício) divulgada pela agência oficial Wafa, Abbas acusou os israelenses de "não querer avançar nem um pouco em direção à paz, apesar de suas declarações falaciosas".
"Pelo contrário, fomentam cada vez mais a colonização, os atentados contra os lugares sagrados, a limpeza étnica e os assassinatos deliberados", disse.
Os palestinos acusam os israelenses de terem praticado a "limpeza étnica" durante a guerra de 1948, que acompanhou a criação de Israel, o que eles desmentem.
Abbas declarou novamente durante seu discurso que é favorável a um encontro com Netanyahu na Rússia, "após o convite amável do presidente russo", Vladimir Putin.
"Seja em Moscou ou em Luxemburgo (...) não importa onde, em qualquer outro lugar. Estamos dispostos a iniciar negociações diretas sem pré-condições", acrescentou.
O presidente palestino , Mahmud Abbas, acusou Israel de "limpeza étnica", dias depois de uma alegação similar por parte do primeiro-ministro israelense em relação aos palestinos.
Netanyahu havia afirmado na sexta-feira em um vídeo que os palestinos rejeitam a presença judaica no futuro Estado ao qual aspiram, e comparou esta atitude com uma vontade de "limpeza étnica".
Ele refutava que as colônias, ou seja, a construção de casas para civis israelenses em Jerusalém oriental e nos assentamentos na Cisjordânia desde o início da ocupação israelense, em 1967, fossem um obstáculo para a paz com os palestinos, diferentemente do que pensa grande parte da comunidade internacional.
O departamento de Estado americano havia classificado esta intervenção de "inútil" e "imprópria".
Por sua vez, em um discurso pronunciado durante a celebração muçulmana do Eid al-Adha (do sacrifício) divulgada pela agência oficial Wafa, Abbas acusou os israelenses de "não querer avançar nem um pouco em direção à paz, apesar de suas declarações falaciosas".
"Pelo contrário, fomentam cada vez mais a colonização, os atentados contra os lugares sagrados, a limpeza étnica e os assassinatos deliberados", disse.
Os palestinos acusam os israelenses de terem praticado a "limpeza étnica" durante a guerra de 1948, que acompanhou a criação de Israel, o que eles desmentem.
Abbas declarou novamente durante seu discurso que é favorável a um encontro com Netanyahu na Rússia, "após o convite amável do presidente russo", Vladimir Putin.
"Seja em Moscou ou em Luxemburgo (...) não importa onde, em qualquer outro lugar. Estamos dispostos a iniciar negociações diretas sem pré-condições", acrescentou.