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Presidente interino de Mali pede apoio popular ao exército

"Não tenho mais alternativa a não ser pedir a mobilização de toda a população para que apoie o exército malinês para conter os grupos criminosos", disse

Rebeldes do grupo islamita Ansar Dine: militares de França, Senegal, Níger e Nigéria se uniram às forças malinesas que tentam retomar o controle da cidade de Kona (Romaric Ollo Hien/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h54.

Bamaco - O presidente interino de Mali, Dioncunda Traoré, pediu nesta sexta-feira a "mobilização" da população para dar apoio ao exército que combate os rebeldes salafitas que controlam o norte do país e garantiu que a situação está "sob controle".

"Não tenho mais alternativa a não ser pedir a mobilização de toda a população para que apoie o exército malinês para conter os grupos criminosos, com o preço do sacrifício, se for necessário", disse Traoré em discurso à nação.

A Ansar al Din, principal grupo rebelde islamita do norte de Mali, ocupou na quinta-feira a cidade de Kona, no leste do país, após vários dias de ofensiva.

Militares de França, Senegal, Níger e Nigéria se uniram às forças malinesas que tentam retomar o controle da cidade de Kona e avançar até Duentza, localizada a 120 quilômetros a leste.

"A situação na linha de frente está, em geral, sob controle. Valentemente, nossas forças armadas, filhas deste país, fazem frente à situação. Com o preço de seu sangue e de sua vida defendem a pátria ameaçada", acrescentou o presidente.

Traoré anunciou também a imposição do estado de emergência estipulado pouco antes pelo governo e insistiu que a opção do governo de Mali é a paz.

"A guerra não é nossa opção, nossa opção é a paz, continua sendo a paz, sempre a paz, mas nos impuseram a guerra. Responderemos maciçamente e com fúria a nossos inimigos", declarou.

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Bamaco - O presidente interino de Mali, Dioncunda Traoré, pediu nesta sexta-feira a "mobilização" da população para dar apoio ao exército que combate os rebeldes salafitas que controlam o norte do país e garantiu que a situação está "sob controle".

"Não tenho mais alternativa a não ser pedir a mobilização de toda a população para que apoie o exército malinês para conter os grupos criminosos, com o preço do sacrifício, se for necessário", disse Traoré em discurso à nação.

A Ansar al Din, principal grupo rebelde islamita do norte de Mali, ocupou na quinta-feira a cidade de Kona, no leste do país, após vários dias de ofensiva.

Militares de França, Senegal, Níger e Nigéria se uniram às forças malinesas que tentam retomar o controle da cidade de Kona e avançar até Duentza, localizada a 120 quilômetros a leste.

"A situação na linha de frente está, em geral, sob controle. Valentemente, nossas forças armadas, filhas deste país, fazem frente à situação. Com o preço de seu sangue e de sua vida defendem a pátria ameaçada", acrescentou o presidente.

Traoré anunciou também a imposição do estado de emergência estipulado pouco antes pelo governo e insistiu que a opção do governo de Mali é a paz.

"A guerra não é nossa opção, nossa opção é a paz, continua sendo a paz, sempre a paz, mas nos impuseram a guerra. Responderemos maciçamente e com fúria a nossos inimigos", declarou.

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