Mursi alega "legitimidade" e pede Exército retire ultimato
O presidente egípcio, Mohamed Mursi, reafirmou nesta terça-feira a sua "legitimidade constitucional", e pediu que o Exército retire o ultimato que impôs a ele
Egito: o presidente islamita já havia rejeitado na segunda à noite a exigência do comando militar, considerada por seus partidários uma tentativa de intimidação (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)
2 de julho de 2013, 19h07
Cairo - O presidente egípcio, Mohamed Mursi, reafirmou na noite desta terça-feira a sua "legitimidade constitucional", e pediu que o Exército retire o ultimato que impôs ao mandatário para que atenda "às demandas do povo" até quarta-feira à noite.
"O presidente Mohamed Mursi reafirma a sua legitimidade constitucional, recusa qualquer tentativa de eliminá-la, pede às Forças Armadas que retirem sua advertência e recusa qualquer imposição" que venha do Egito ou do exterior, escreveu em sua conta no Twitter.
O presidente islamita já havia rejeitado na segunda à noite a exigência do comando militar, considerada por seus partidários uma tentativa de intimidação.
Ele se reuniu nesta terça com o ministro da Defesa e chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sissi. Nada foi revelado até o momento sobre o encontro realizado durante a manhã e que continuou no início da noite.
A oposição saudou esse ultimato, e viu no Exército um apoio de peso em seu movimento para derrubar Mursi, acusado de querer instaurar um regime autoritário em benefício da Irmandade Muçulmana, movimento do qual é oriundo.
Os aliados do chefe de Estado insistem na "legitimidade" do primeiro presidente democraticamente eleito da história do país.
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