Presidente egípcio nega intenção de virar um ditador
Em entrevista à TV, Mursi alegou que a ata que blinda seus poderes é uma ferramenta para superar situação atual do país
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 22h31.
Cairo - O presidente egípcio , Mohammed Mursi, negou nesta quinta-feira as acusações feitas pelos opositores de querer se tornar um ditador, após o ata constitucional que emitiu há uma semana para blindar seus poderes perante a Justiça.
'Eu sofri muito uma ditadura e estou entre os cidadãos que não podem aceitar uma', disse Mursi em entrevista à televisão egípcia.
O presidente reiterou que a ata constitucional servirá para superar o período atual e salientou se tratar de uma medida temporária que acabará assim que for adotada uma nova Carta Magna.
'O decreto tem o objetivo de cumprir as aspirações da revolução e é expressão do povo egípcio, que quer ver que os criminosos são castigados, argumentou.
Mursi falou também sobre os protestos que estão sendo realizados contra a declaração. Para ele, as manifestações são 'mostra das excelentes condições de liberdade de expressão e de opinião' que há atualmente no país.
A transmissão da entrevista coincide com a votação da nova Carta Magna na Assembleia Constituinte, que começa nesta quinta-feira e será estendida até esta sexta.
Mursi garantiu respeitar o Poder Judiciário e protegê-lo, e destacou que o trabalho da magistratura são as leis e não legislar.
O decreto blinda os poderes do presidente perante a Justiça, assim como o Conselho da Shura (câmera alta do Parlamento) e a Assembleia Constituinte. EFE
Cairo - O presidente egípcio , Mohammed Mursi, negou nesta quinta-feira as acusações feitas pelos opositores de querer se tornar um ditador, após o ata constitucional que emitiu há uma semana para blindar seus poderes perante a Justiça.
'Eu sofri muito uma ditadura e estou entre os cidadãos que não podem aceitar uma', disse Mursi em entrevista à televisão egípcia.
O presidente reiterou que a ata constitucional servirá para superar o período atual e salientou se tratar de uma medida temporária que acabará assim que for adotada uma nova Carta Magna.
'O decreto tem o objetivo de cumprir as aspirações da revolução e é expressão do povo egípcio, que quer ver que os criminosos são castigados, argumentou.
Mursi falou também sobre os protestos que estão sendo realizados contra a declaração. Para ele, as manifestações são 'mostra das excelentes condições de liberdade de expressão e de opinião' que há atualmente no país.
A transmissão da entrevista coincide com a votação da nova Carta Magna na Assembleia Constituinte, que começa nesta quinta-feira e será estendida até esta sexta.
Mursi garantiu respeitar o Poder Judiciário e protegê-lo, e destacou que o trabalho da magistratura são as leis e não legislar.
O decreto blinda os poderes do presidente perante a Justiça, assim como o Conselho da Shura (câmera alta do Parlamento) e a Assembleia Constituinte. EFE