Exame Logo

Presidente egípcio nega intenção de virar um ditador

Em entrevista à TV, Mursi alegou que a ata que blinda seus poderes é uma ferramenta para superar situação atual do país

Mohamed Mursi: o presidente do Egito afirmou que já sofreu muito com a ditadura e elogiou protestos (Alberto Pizzoli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 22h31.

Cairo - O presidente egípcio , Mohammed Mursi, negou nesta quinta-feira as acusações feitas pelos opositores de querer se tornar um ditador, após o ata constitucional que emitiu há uma semana para blindar seus poderes perante a Justiça.

'Eu sofri muito uma ditadura e estou entre os cidadãos que não podem aceitar uma', disse Mursi em entrevista à televisão egípcia.

O presidente reiterou que a ata constitucional servirá para superar o período atual e salientou se tratar de uma medida temporária que acabará assim que for adotada uma nova Carta Magna.

'O decreto tem o objetivo de cumprir as aspirações da revolução e é expressão do povo egípcio, que quer ver que os criminosos são castigados, argumentou.

Mursi falou também sobre os protestos que estão sendo realizados contra a declaração. Para ele, as manifestações são 'mostra das excelentes condições de liberdade de expressão e de opinião' que há atualmente no país.


A transmissão da entrevista coincide com a votação da nova Carta Magna na Assembleia Constituinte, que começa nesta quinta-feira e será estendida até esta sexta.

Mursi garantiu respeitar o Poder Judiciário e protegê-lo, e destacou que o trabalho da magistratura são as leis e não legislar.

O decreto blinda os poderes do presidente perante a Justiça, assim como o Conselho da Shura (câmera alta do Parlamento) e a Assembleia Constituinte. EFE

Veja também

Cairo - O presidente egípcio , Mohammed Mursi, negou nesta quinta-feira as acusações feitas pelos opositores de querer se tornar um ditador, após o ata constitucional que emitiu há uma semana para blindar seus poderes perante a Justiça.

'Eu sofri muito uma ditadura e estou entre os cidadãos que não podem aceitar uma', disse Mursi em entrevista à televisão egípcia.

O presidente reiterou que a ata constitucional servirá para superar o período atual e salientou se tratar de uma medida temporária que acabará assim que for adotada uma nova Carta Magna.

'O decreto tem o objetivo de cumprir as aspirações da revolução e é expressão do povo egípcio, que quer ver que os criminosos são castigados, argumentou.

Mursi falou também sobre os protestos que estão sendo realizados contra a declaração. Para ele, as manifestações são 'mostra das excelentes condições de liberdade de expressão e de opinião' que há atualmente no país.


A transmissão da entrevista coincide com a votação da nova Carta Magna na Assembleia Constituinte, que começa nesta quinta-feira e será estendida até esta sexta.

Mursi garantiu respeitar o Poder Judiciário e protegê-lo, e destacou que o trabalho da magistratura são as leis e não legislar.

O decreto blinda os poderes do presidente perante a Justiça, assim como o Conselho da Shura (câmera alta do Parlamento) e a Assembleia Constituinte. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoMohamed MursiOriente MédioPolíticos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame