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Presidente do TSE afirma que futuro da Ficha Limpa é uma "incógnita"

A votação sobre a validade da lei nas eleições de 2010 acabou empatada, no Supremo Tribunal Federal em 5 votos a 5

“Seja qual for esse destino, a Lei da Ficha Limpa é uma ideia que veio para ficar”, disse Ricardo Lewandowski
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 21h22.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou hoje (18) durante passagem por Recife que o futuro da Lei da Ficha Limpa é uma "incógnita". Entretanto, afirmou que “seja qual for esse destino, a Lei da Ficha Limpa é uma ideia que veio para ficar”.

A votação sobre a validade da lei nas eleições de 2010 acabou empatada, no Supremo Tribunal Federal (STF), em 5 votos a 5, e um dispositivo regimental do Tribunal foi usado para o desempate no caso de Jader Barbalho. Ele foi barrado por ter renunciado ao cargo de senador, em 2001, para escapar de um processo de cassação por quebra de decoro.

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Lewandowski também disse que, em sua opinião, a vaga deixada por parlamentares deve ser suprida pela ordem de votos da coligação, e não do partido. “Embora as coligações se desfaçam após as eleições, os efeitos delas se projetam no tempo”, afirmou. Ao julgar uma liminar no fim do ano passado, o STF entendeu que a vaga deve ser ocupada pelo primeiro suplente do partido e não da coligação.

O presidente do TSE também afirmou que os assuntos polêmicos, no STF, só serão resolvidos após o dia 3 de março, com a posse de Luiz Fux. “O ministro Cezar Peluso deixará todos os temas polêmicos para decidir com o plenário completo”.

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