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Presidente do TRE de SP quer barrar famosos na eleição

Na segunda-feira (8/10), haverá uma audiência pública em São Paulo para tratar do assunto

Eleição de Tiririca em SP, com 1,3 milhões de votos, colocou em foco os famosos na política (Divulgacao (foto grande)/TSE (foto pequena))
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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2010 às 23h14.

São Paulo - O presidente do TRE paulista, desembargador Walter de Almeida Guilherme, defendeu hoje que na discussão sobre a reforma do Código Eleitoral seja incluído algum mecanismo para dificultar a eleição de pessoas famosas, como por exemplo artistas de TV ou Rádio, caso do palhaço Tiririca, eleito com 1,3 milhões de votos. "Não sei como se faria isso, mas é necessário discutir, porque viola o princípio da igualdade de oportunidades. O eleitor tende a votar em quem ele conhece", afirmou. No dia 8 deste mês haverá uma audiência pública em São Paulo para tratar do assunto.

Guilherme fez a declaração ao comentar as eleições no Estado. Para ele, o pleito "transcorreu na mais perfeita tranquilidade", sem grandes dificuldades."Mérito total dos juízes, membros da corte e funcionários", disse. No Estado, a abstenção aumentou, de cerca de 18% para 21%, seguindo uma tendência nacional. Guilherme atribuiu o acréscimo ao fato de alguns eleitores aproveitarem para viajar nu o período, mas em sua visão não houve impacto na votação no Estado ou no País.

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Para o desembargador Walter Guilherme, a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nestas eleições foi "excessiva", embora não tenha fugido do que diz a legislação eleitoral. "Acho que ele se excedeu em vários momentos e, por isso levou várias multas da Justiça Eleitoral. A lei foi aplicada e o que precisamos saber é se ela está de acordo com o que deve suceder", disse.

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