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Presidente do Sri Lanka dissolve o Parlamento e convoca eleições

Ação foi realizada após seu partido anunciar que não tinha maioria suficiente para eleger seu candidato a primeiro-ministro

Sri Lanka: eleições no país serão celebradas em 5 de janeiro, quase dois anos antes do previsto (MalcomBrowne/Flickr/Creative Commons)

Sri Lanka: eleições no país serão celebradas em 5 de janeiro, quase dois anos antes do previsto (MalcomBrowne/Flickr/Creative Commons)

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AFP

Publicado em 9 de novembro de 2018 às 21h10.

Última atualização em 21 de abril de 2019 às 18h13.

O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, dissolveu o Parlamento nesta sexta-feira, 9, e convocou eleições antecipadas pouco depois de seu partido anunciar que não dispõe de maioria suficiente para confirmar seu candidato ao cargo de primeiro-ministro.

Após duas semanas de crise política na ilha, o chefe de Estado ordenou a dissolução da Assembleia, composta por 225 deputados, a partir da meia-noite desta sexta-feira. As eleições antecipadas serão celebradas em 5 de janeiro, ou seja, quase dois anos antes do previsto, e a nova assembleia será constituída em 17 de janeiro, acrescentou.

As eleições legislativas não estavam previstas antes de 2020, mas diante do beco sem saída político, o presidente decidiu se arriscar a eleições antecipadas, com a expectativa de obter uma sólida maioria.

O Sri Lanka tem de facto dois primeiros-ministros rivais desde 26 de outubro, quando foi destituído de surpresa o chefe de governo, Ranil Wickremesinghe, que denuncia sua remoção como inconstitucional e se agarra ao poder.

O político eleito como novo premiê pelo presidente é Mahinda Rajapakse, muito criticado pelas organizações de defesa dos direitos humanos.

Wickremesinghe vive entrincheirado em sua residência oficial, em Colombo, apesar das ameaças de expulsão pela força.

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