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Presidente do Peru pede luta contra o racismo

Ollanta Humala condenou o ato de racismo cometido pela torcida do Real Garcilaso contra o volante Tinga, do Cruzeiro

Tinga, volante do Cruzeiro, durante uma partida contra o Flamengo em 2013: jogador foi vítima de racismo por parta da torcida do Real Garcilaso, do Peru (Alexandre Loureiro/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 18h24.

Lima - O presidente do Peru , Ollanta Humala, condenou nesta quinta-feira o ato de racismo cometido pela torcida do Real Garcilaso, do seu país, contra o volante Tinga, do Cruzeiro, na quarta-feira, pela Copa Libertadores. O chefe do executivo peruano lamentou o episódio e disse que o ocorrido deve estimular a luta contra esse tipo de discriminação.

O incidente levou Humala a usar o Twitter pela primeira vez em 2014. "Um país tão diverso como o nosso e que fortalece sua identidade com todas sua cultura não deve admitir manifestações racistas de nenhum tipo", disse Humala. "Expressões como as de ontem (quarta-feira) em um jogo de futebol devem originar indignação e impulsionar nossa luta contra todo tipo de discriminação", completou.

Antes de Humala, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também condenara o ato racista. A manifestação de condenação foi acompanhada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, pelo governador mineiro, Antonio Anastasia, e pelo presidente da Federação Mineira de Futebol, além de jogadores, treinadores e dirigentes de outros clubes.

O ato racista da torcida peruana levou até o presidente da Fifa, Joseph Blatter, a se manifestar. "Faço coro com @dilmabr ao condenar o episódio de racismo envolvendo Tinga, do @_OficialCEC. A Fifa é contra todo ato de discriminação", disse Blatter, no Twitter, ao citar a presidente Dilma e o Cruzeiro. "O Congresso da Fifa aprovou esta resolução contra Discriminação. Futebol deve mostrar que fala sério quando diz 'basta'", reforçou o dirigente, apontando documento oficial contra o preconceito.

Tinga sofreu ataques racistas da torcida peruana desde que entrou em campo no segundo tempo da partida contra o Real Garcilaso, em Huancayo. A cada participação do volante nas jogadas a torcida imitava sons de macaco. Ao deixar o gramado, o volante manifestou estar decepcionado com o episódio.

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O incidente levou Humala a usar o Twitter pela primeira vez em 2014. "Um país tão diverso como o nosso e que fortalece sua identidade com todas sua cultura não deve admitir manifestações racistas de nenhum tipo", disse Humala. "Expressões como as de ontem (quarta-feira) em um jogo de futebol devem originar indignação e impulsionar nossa luta contra todo tipo de discriminação", completou.

Antes de Humala, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também condenara o ato racista. A manifestação de condenação foi acompanhada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, pelo governador mineiro, Antonio Anastasia, e pelo presidente da Federação Mineira de Futebol, além de jogadores, treinadores e dirigentes de outros clubes.

O ato racista da torcida peruana levou até o presidente da Fifa, Joseph Blatter, a se manifestar. "Faço coro com @dilmabr ao condenar o episódio de racismo envolvendo Tinga, do @_OficialCEC. A Fifa é contra todo ato de discriminação", disse Blatter, no Twitter, ao citar a presidente Dilma e o Cruzeiro. "O Congresso da Fifa aprovou esta resolução contra Discriminação. Futebol deve mostrar que fala sério quando diz 'basta'", reforçou o dirigente, apontando documento oficial contra o preconceito.

Tinga sofreu ataques racistas da torcida peruana desde que entrou em campo no segundo tempo da partida contra o Real Garcilaso, em Huancayo. A cada participação do volante nas jogadas a torcida imitava sons de macaco. Ao deixar o gramado, o volante manifestou estar decepcionado com o episódio.

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