Presidente do Paraguai afirma que não renunciará
Fernando Lugo anunciou nesta quinta que se submeterá a um julgamento político de destituição aprovado pelo Congresso
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h44.
Assunção - O presidente do Paraguai , Fernando Lugo, anunciou nesta quinta-feira que não renunciará e que se submeterá a um julgamento político de destituição aprovado pelo Congresso, após um confronto armado que deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada.
"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", afirmou o chefe de Estado em uma mensagem à nação.
"Denuncio ante o povo que sua vontade está sendo alvo de um ataque sem misericórdia de setores que sempre se opuseram à mudança para que o povo seja protagonista de sua democracia", manifestou o presidente.
Lugo acusou os congressistas de terem abandonado a mesura, a reflexão e de levar "a tambor batente" o julgamento para sua destituição.
Também afirmou que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo" que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008.
Lugo fez a declaração à nação poucos minutos depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado, quase por unanimidade, o julgamento político contra o presidente, acusado de mau desempenho de suas funções.
Assunção - O presidente do Paraguai , Fernando Lugo, anunciou nesta quinta-feira que não renunciará e que se submeterá a um julgamento político de destituição aprovado pelo Congresso, após um confronto armado que deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada.
"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", afirmou o chefe de Estado em uma mensagem à nação.
"Denuncio ante o povo que sua vontade está sendo alvo de um ataque sem misericórdia de setores que sempre se opuseram à mudança para que o povo seja protagonista de sua democracia", manifestou o presidente.
Lugo acusou os congressistas de terem abandonado a mesura, a reflexão e de levar "a tambor batente" o julgamento para sua destituição.
Também afirmou que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo" que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008.
Lugo fez a declaração à nação poucos minutos depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado, quase por unanimidade, o julgamento político contra o presidente, acusado de mau desempenho de suas funções.