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Presidente do Iêmen acusa oposição de buscar guerra civil

Ali Abdullah Saleh pediu que a juventude do Iêmen forme um partido político de acordo com a Constituição

Protesto da oposição no Iêmen: Ali Abdullah Saleh está há 32 anos no poder (Ahmad Gharabli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2011 às 10h48.

Iêmen - O presidente do Iêmen acusou no sábado a oposição de arrastar o país para uma guerra civil, num momento que os iemenitas se juntam em uma série de manifestações contrárias ao seu regime.

Em discurso na capital Sanaa, Ali Abdullah Saleh pediu que a juventude do Iêmen forme um partido político de acordo com a Constituição e disse que o país árabe não aceitará qualquer tutela "seja ela qual for".

"Eles (a oposição) querem arrastar a região para uma guerra civil, e nos recusamos a sermos arrastados para uma guerra civil", disse Saleh.

"A segurança, proteção e estabilidade são do interesse do Iêmen e do interesse da região", disse.

As manifestações no Iêmen, inspiradas por levantes que derrubaram os líderes do Egito e da Tunísia, chegam agora ao terceiro mês e levam dezenas de milhares de pessoas para as ruas quase todos os dias. Elas exigem o fim da pobreza endêmica e da corrupção. Vários manifestantes já foram mortos.

Reconhecendo que os estudantes do Iêmen seguem os exemplos do Egito e da Tunísia, Saleh disse que havia uma "enorme diferença" no Iêmen, mas acrescentou que seu governo atenderá as exigências dos estudantes dentro da estrutura da Constituição e da lei.

Até 90 por cento das lojas, mercados e escolas estavam fechadas na cidade portuária de Áden, no sul do país, disse uma testemunha da Reuters. Havia somente alguns pedestres nas ruas e quase nenhum carro.

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Em discurso na capital Sanaa, Ali Abdullah Saleh pediu que a juventude do Iêmen forme um partido político de acordo com a Constituição e disse que o país árabe não aceitará qualquer tutela "seja ela qual for".

"Eles (a oposição) querem arrastar a região para uma guerra civil, e nos recusamos a sermos arrastados para uma guerra civil", disse Saleh.

"A segurança, proteção e estabilidade são do interesse do Iêmen e do interesse da região", disse.

As manifestações no Iêmen, inspiradas por levantes que derrubaram os líderes do Egito e da Tunísia, chegam agora ao terceiro mês e levam dezenas de milhares de pessoas para as ruas quase todos os dias. Elas exigem o fim da pobreza endêmica e da corrupção. Vários manifestantes já foram mortos.

Reconhecendo que os estudantes do Iêmen seguem os exemplos do Egito e da Tunísia, Saleh disse que havia uma "enorme diferença" no Iêmen, mas acrescentou que seu governo atenderá as exigências dos estudantes dentro da estrutura da Constituição e da lei.

Até 90 por cento das lojas, mercados e escolas estavam fechadas na cidade portuária de Áden, no sul do país, disse uma testemunha da Reuters. Havia somente alguns pedestres nas ruas e quase nenhum carro.

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