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Presidente da Síria assegura que resistirá "até o final"

Ditador disse que vai resistir aos embargos internacionais impostos para que ele pare de reprimir a população síria

Assad: "Resistiremos até o final, todo o mundo verá. Não vamos nos render por um par de dólares" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 07h16.

Ancara - O presidente da Síria , Bashar al-Assad, advertiu que não cederá diante da pressão e dos embargos internacionais e que está disposto a resistir até o final, segundo uma entrevista publicada nesta sexta-feira pelo diário turco Cumhuriyet.

"Resistiremos até o final, todo o mundo verá. Não vamos nos render por um par de dólares. Deixem que imponham tantos embargos quanto quiserem, nunca conseguirão nada. Os cidadãos na rua sabem disso", indicou Assad em relação à pressão e às sanções internacionais para que ponha fim à repressão contra a população.

Em uma nova entrevista ao diário turco, o líder da Síria advertiu o Ocidente de que seu país "nunca venderá sua honra, sua soberania nacional e sua personalidade por um pedaço de pão".

Com relação à possível criação de um Estado curdo independente na região, o líder sírio destacou que não prevê esse cenário, mas que, caso aconteça, abriria as portas a novos países construídos em função de diferenças étnicas e sectárias.

Nesse sentido, Assad negou que esteja prestando socorro ao ilegal Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que enfrenta o Estado turco em busca da autonomia dos curdos do país, mas reconheceu que os problemas de segurança na Síria permitiram à guerrilha movimentar-se com mais liberdade.

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"Resistiremos até o final, todo o mundo verá. Não vamos nos render por um par de dólares. Deixem que imponham tantos embargos quanto quiserem, nunca conseguirão nada. Os cidadãos na rua sabem disso", indicou Assad em relação à pressão e às sanções internacionais para que ponha fim à repressão contra a população.

Em uma nova entrevista ao diário turco, o líder da Síria advertiu o Ocidente de que seu país "nunca venderá sua honra, sua soberania nacional e sua personalidade por um pedaço de pão".

Com relação à possível criação de um Estado curdo independente na região, o líder sírio destacou que não prevê esse cenário, mas que, caso aconteça, abriria as portas a novos países construídos em função de diferenças étnicas e sectárias.

Nesse sentido, Assad negou que esteja prestando socorro ao ilegal Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que enfrenta o Estado turco em busca da autonomia dos curdos do país, mas reconheceu que os problemas de segurança na Síria permitiram à guerrilha movimentar-se com mais liberdade.

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