Presidente da França exige revisão de cortes na Peugeot
Montadora anunciou corte de 8.000 vagas esta semana para reduzir custos e retomar lucratividade
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2012 às 12h53.
Paris - O presidente da França, Francois Hollande, repreendeu os administradores da Peugeot neste sábado e pediu que a problemática montadora revise seu plano de demissões anunciado esta semana para reduzir custos e retomar sua lucratividade.
A Peugeot anunciou na quinta-feira corte de 8 mil vagas e o fechamento de uma de suas maiores fábrica de automóveis próxima a Paris. A notícia agitou os sindicatos e colocou o governo socialista frente a sua primeira crise, no momento em que o fraco crescimento econômico elevou para mais de 10% a taxa de desemprego.
Hollande acusou a administração da companhia de mentir e adiar propositadamente o anúncio do plano de reestruturação para poupar políticos durante a campanha eleitoral e prometeu forçar a empresa familiar a repensar as medidas de corte de custos. "Considero tal plano inaceitável", disse Hollande em entrevista que foi transmitida pela TV nos principais canais franceses após as celebrações do Dia da Bastilha (comemorado neste sábado). "Tem de ser renegociado", acrescentou.
Os problemas na Peugeot são o exemplo das dificuldades pelas quais passam as montadoras no mercado europeu, onde as vendas estão caindo por quatro anos seguidos e parecem que ficarão negativas em 2012. A baixa demanda tem deixado fábricas ociosas, com mais trabalhadores do que realmente precisam, graças a atuação dos sindicatos, que evitam o fechamento das mesmas.
Na sexta-feira, dia seguinte ao anúncio do plano de demissões da Peugeot, as ações da companhia atingiram seu menor preço em mais de um quarto de século e tiveram queda de 7,7%.
Hollande rejeitou a ideia do executivo-chefe da Peugeot, Philippe Varin, de redução do custo da mão de obra na França, de 34,20 euro por hora, 14% superior ao da Alemanha e quase um quinto superior à média da zona do euro, segundo dados da Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.
Mas Hollande disse que o governo apresentará um amplo plano para incentivar a indústria, para encorajar as montadoras a investir em pesquisa e desenvolvimento e facilitar o crédito para a compra de automóveis. As informações são da Dow Jones.
Paris - O presidente da França, Francois Hollande, repreendeu os administradores da Peugeot neste sábado e pediu que a problemática montadora revise seu plano de demissões anunciado esta semana para reduzir custos e retomar sua lucratividade.
A Peugeot anunciou na quinta-feira corte de 8 mil vagas e o fechamento de uma de suas maiores fábrica de automóveis próxima a Paris. A notícia agitou os sindicatos e colocou o governo socialista frente a sua primeira crise, no momento em que o fraco crescimento econômico elevou para mais de 10% a taxa de desemprego.
Hollande acusou a administração da companhia de mentir e adiar propositadamente o anúncio do plano de reestruturação para poupar políticos durante a campanha eleitoral e prometeu forçar a empresa familiar a repensar as medidas de corte de custos. "Considero tal plano inaceitável", disse Hollande em entrevista que foi transmitida pela TV nos principais canais franceses após as celebrações do Dia da Bastilha (comemorado neste sábado). "Tem de ser renegociado", acrescentou.
Os problemas na Peugeot são o exemplo das dificuldades pelas quais passam as montadoras no mercado europeu, onde as vendas estão caindo por quatro anos seguidos e parecem que ficarão negativas em 2012. A baixa demanda tem deixado fábricas ociosas, com mais trabalhadores do que realmente precisam, graças a atuação dos sindicatos, que evitam o fechamento das mesmas.
Na sexta-feira, dia seguinte ao anúncio do plano de demissões da Peugeot, as ações da companhia atingiram seu menor preço em mais de um quarto de século e tiveram queda de 7,7%.
Hollande rejeitou a ideia do executivo-chefe da Peugeot, Philippe Varin, de redução do custo da mão de obra na França, de 34,20 euro por hora, 14% superior ao da Alemanha e quase um quinto superior à média da zona do euro, segundo dados da Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.
Mas Hollande disse que o governo apresentará um amplo plano para incentivar a indústria, para encorajar as montadoras a investir em pesquisa e desenvolvimento e facilitar o crédito para a compra de automóveis. As informações são da Dow Jones.