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Presidente da Cruz Vermelha chega à cidade síria de Deraa

O CICV pediu diversas vezes uma trégua humanitária de duas horas por dia para levar ajuda

Kellenberger "visitou Deraa para analisar no terreno a verdadeira situação humanitária na cidade" (©AFP / AFP/SANA)

Kellenberger "visitou Deraa para analisar no terreno a verdadeira situação humanitária na cidade" (©AFP / AFP/SANA)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 13h51.

Damasco - O chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger, chegou nesta quarta-feira a Deraa no sul da Síria para analisar as necessidades humanitárias neste reduto da contestação contra o regime de Bashar al-Assad, segundo o CICV.

Dois caminhões transportando ajuda alimentar, kits de higiene e 500 tendas "foram descarregados (em Deraa) nos depósitos do Crescente Vermelho" para uma distribuição, indicou à AFP o porta-voz do CICV em Damasco, Saleh Dabbakeh.

Kellenberger "visitou Deraa para analisar no terreno a verdadeira situação humanitária na cidade", indicou à AFP o porta-voz do CICV em Damasco Saleh Dabbakeh.

Ele também visitou as cidades de Cheikh Maskine, Izraa e Nawa, na província de Deraa.

O CICV pediu diversas vezes uma trégua humanitária de duas horas por dia para levar ajuda, uma proposta retomada pelo plano do emissário internacional Kofi Annan, que defende principalmente a retirada do Exército das cidades onde tenta esmagar a contestação. Damasco aceitou esse plano, mas não o aplicou até o momento.

O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mouallem, prometeu atuar pelo êxito da missão do CICV que busca acelerar a distribuição da ajuda às "pessoas vulneráveis" nas regiões afetadas pela violência.

Mas, segundo militantes, a situação humanitária se agrava, assim como a repressão das forças do governo contra a população.

Enquanto isso, a agência oficial síria Sana indicou nesta quarta-feira que "grupos terroristas armados" tinham incendiado um depósito pertencente ao Crescente Vermelho Sírio no bairro de Al-Karabis em Homs (centro).

O depósito contém ajuda alimentar e médica e teve uma parte atingida pelo incêndio, que não deixou vítimas, segundo a agência.

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