Presidente da Chevron pede desculpas ao Brasil
George Buck foi chamado para uma audiência na Câmara para prestar explicações sobre vazamento na Bacia de Campos
Vanessa Barbosa
Publicado em 23 de novembro de 2011 às 17h08.
São Paulo – Durante audiência na Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta, o presidente da subsidiária brasileira da Chevron, George Buck, pediu desculpas ao país pelo atraso de duas horas e também pelo vazamento na Bacia de Campos, segundo o blog Radar on-line. “Peço sinceras desculpas à população e ao governo brasileiro”, disse.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara promove hoje audiência pública para obter esclarecimentos sobre o vazamento de petróleo que ocorre há duas semanas no Campo de Frade, litoral norte fluminense.
De acordo com informações da Agência Câmara, o presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), disse que é preciso avaliar se a Chevron atua no Brasil conforme as autorizações expedidas pelo Ibama e pela ANP. O grupo vai avaliar a aplicação de multas, mas também a possibilidade de rompimento de contrato.
“Se eles tentarem explorar o pré-sal, pior ainda. Imediatamente tem que ser rompido esse contrato, na medida em que não teve o cumprimento das suas cláusulas”, ressaltou o deputado. Entre as causas do acidente, a Polícia Federal investiga a hipótese da empresa ter tentado perfurar o poço além dos limites permitidos com intuito de alcançar o pré-sal, o que é negado pela Chevron. A operadora afirma que o acidente resultou de um erro de cálculo na perfuração.
São Paulo – Durante audiência na Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta, o presidente da subsidiária brasileira da Chevron, George Buck, pediu desculpas ao país pelo atraso de duas horas e também pelo vazamento na Bacia de Campos, segundo o blog Radar on-line. “Peço sinceras desculpas à população e ao governo brasileiro”, disse.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara promove hoje audiência pública para obter esclarecimentos sobre o vazamento de petróleo que ocorre há duas semanas no Campo de Frade, litoral norte fluminense.
De acordo com informações da Agência Câmara, o presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), disse que é preciso avaliar se a Chevron atua no Brasil conforme as autorizações expedidas pelo Ibama e pela ANP. O grupo vai avaliar a aplicação de multas, mas também a possibilidade de rompimento de contrato.
“Se eles tentarem explorar o pré-sal, pior ainda. Imediatamente tem que ser rompido esse contrato, na medida em que não teve o cumprimento das suas cláusulas”, ressaltou o deputado. Entre as causas do acidente, a Polícia Federal investiga a hipótese da empresa ter tentado perfurar o poço além dos limites permitidos com intuito de alcançar o pré-sal, o que é negado pela Chevron. A operadora afirma que o acidente resultou de um erro de cálculo na perfuração.