Presidente da Áustria deixa cargo sem que haja substituto
Em seu discurso de despedida, ele defendeu que a autoridade do presidente do país está exatamente em não ter de fazer uso dela
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2016 às 12h23.
Viena - Heinz Fischer deixou a presidência da Áustria nesta sexta-feira após 12 anos no cargo, sem que esteja claro ainda quem o substituirá na Chefia do Estado, já que as eleições de abril foram canceladas devido a uma série de irregularidades e terão que ser repetidas em 2 de outubro.
Fischer, de 77 anos, se despediu do posto em uma cerimônia solene com a participação dos representantes das duas Câmaras do Parlamento, do governo, vários ex-chanceleres e representantes da sociedade austríaca.
Em seu discurso de despedida, ele defendeu que a autoridade do presidente do país está exatamente em não ter de fazer uso dela. Assim, indicou que não usar esse poder é uma mostra de "maturidade e estabilidade" do sistema político.
Fischer, do Partido Social-Democrata, pediu aos dois candidatos a sucedê-lo que respeitem os princípios de honradez e honestidade durante a campanha.
O segundo turno das eleições presidenciais, realizado em 22 de maio, foi vencido pelo candidato progressista Alexander Van der Bellen com apenas 30 mil votos de vantagem frente a Norbert Hofer, do partido ultranacionalista e eurocético FPÖ.
Esta formação pediu a impugnação das eleições argumentando uma série de irregularidades, sobretudo relacionadas ao voto por carta, que foi o que acabou dando a vitória a Van der Bellen.
O Tribunal Constitucional ordenou que as eleições fossem respeitadas, argumentando que irregularidades aconteceram, mas destacando que não há indícios de que houve manipulação.
Espera-se que, uma vez repetida esse segundo turno em 2 de outubro, o novo presidente assuma o cargo em novembro. Enquanto isso, a presidente e os dois vice-presidentes do Parlamento, um deles o próprio Hofer, assumem de forma interina as funções do chefe do Estado.
Viena - Heinz Fischer deixou a presidência da Áustria nesta sexta-feira após 12 anos no cargo, sem que esteja claro ainda quem o substituirá na Chefia do Estado, já que as eleições de abril foram canceladas devido a uma série de irregularidades e terão que ser repetidas em 2 de outubro.
Fischer, de 77 anos, se despediu do posto em uma cerimônia solene com a participação dos representantes das duas Câmaras do Parlamento, do governo, vários ex-chanceleres e representantes da sociedade austríaca.
Em seu discurso de despedida, ele defendeu que a autoridade do presidente do país está exatamente em não ter de fazer uso dela. Assim, indicou que não usar esse poder é uma mostra de "maturidade e estabilidade" do sistema político.
Fischer, do Partido Social-Democrata, pediu aos dois candidatos a sucedê-lo que respeitem os princípios de honradez e honestidade durante a campanha.
O segundo turno das eleições presidenciais, realizado em 22 de maio, foi vencido pelo candidato progressista Alexander Van der Bellen com apenas 30 mil votos de vantagem frente a Norbert Hofer, do partido ultranacionalista e eurocético FPÖ.
Esta formação pediu a impugnação das eleições argumentando uma série de irregularidades, sobretudo relacionadas ao voto por carta, que foi o que acabou dando a vitória a Van der Bellen.
O Tribunal Constitucional ordenou que as eleições fossem respeitadas, argumentando que irregularidades aconteceram, mas destacando que não há indícios de que houve manipulação.
Espera-se que, uma vez repetida esse segundo turno em 2 de outubro, o novo presidente assuma o cargo em novembro. Enquanto isso, a presidente e os dois vice-presidentes do Parlamento, um deles o próprio Hofer, assumem de forma interina as funções do chefe do Estado.