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Presidente chinês elogia abertura "visionária" de britânicos

A visita de Xi Jinping ao Reino Unido se dá num momento de ansiedade global por causa da desaceleração econômica chinesa.


	O presidente chinês, China, Xi Jinping, não economizou elogios aos britânicos pelo que chamou de “escolha visionária e estratégica”.
 (Johannes Eisele/AFP)

O presidente chinês, China, Xi Jinping, não economizou elogios aos britânicos pelo que chamou de “escolha visionária e estratégica”. (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2015 às 10h07.

Por Stephen J.Adler e Jason Subler - O presidente da China, Xi Jinping, não economizou elogios aos britânicos pelo que chamou de “escolha visionária e estratégica” de fortalecer os laços comerciais com a China, ao se preparar para uma visita de Estado ao Reino Unido que, segundo expectativas, será mais rica em pompa e consideravelmente mais calorosa do que a sua recente viagem aos Estados Unidos.

A visita se dá num momento de ansiedade global por causa da desaceleração econômica chinesa. O próprio Xi reconheceu haver “preocupações com a economia chinesa”, mas buscou minimizá-las em entrevista por escrito à Reuters.

A própria China está preocupada com a desaceleração econômica global, disse Xi, mesmo enquanto expressava confiança de que o país atravessará o atual período, à medida que reformula a economia para que ela seja mais resiliente no futuro.

Essa confiança vai estar à mostra quando Xi chegar a Londres no fim da segunda-feira para iniciar a visita de quatro dias que, espera-se, consolidará os laços entre britânicos e chineses e que inclui acordos comerciais.

"O Reino Unido afirmou que será o país ocidental mais aberto para a China. Essa é uma escolha visionária e estratégica que corresponde completamente aos interesses de longo prazo britânicos”, afirmou Xi, na resposta por escrito às perguntas da Reuters.

"A China quer interagir com o Reino Unido de forma ampla, em alto nível e grande profundidade.” A visita de Xi ocorre em meio ao debate no Reino Unido e em outros países ocidentais sobre qual seria a melhor maneira de se relacionar com a China comunista, que tem se tornado mais influente na diplomacia e na economia, mas que mantém posições em tópicos que vão de direitos humanos até o Mar do Sul da China que não são frequentemente as que o Ocidente tem.

Xi pediu ao Reino Unido para evitar o que ele chamou de preconceito contra companhias chinesas. Pequim dá apoio a empresas que vão de trem de alta velocidade até tecnologia nuclear, como parte dos esforços para competir por contratos internacionais.

"A competição é necessária para um negócio crescer, e ninguém vai deixar um mercado para os rivais”, afirmou Xi, em comentários feitos em inglês. “Esperamos que essa competição seja benigna e baseada nas forças do mercado. Não deve haver nenhuma porta vaivém ou portas de vidro colocadas como barreiras não econômicas, sem base no mercado.”

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