Presidência do Mercosul voltará a ser discutida na sexta
Nesta sexta se completa o prazo que a Venezuela tem para "poder adquirir a condição de membro pleno no Mercosul", segundo indicou hoje a chancelaria paraguaia
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2016 às 19h19.
Assunção - Brasil, Paraguai e Argentina, países do Mercosul que não reconhecem a presidência da Venezuela , voltarão a analisar a crise aberta no bloco nesta sexta-feira, informou o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga.
Loizaga declarou nesta segunda-feira aos jornalistas que coordenadores desses três países apresentarão na sexta-feira um inventário no qual estarão recolhidos os "complementos e descumprimentos por parte da Venezuela em sua qualidade de Estado associado".
O chanceler paraguaio acrescentou que, em função desse relatório, serão dadas as instruções precisas para que em 23 de agosto seja realizada uma segunda reunião dos coordenadores do Mercosul, após a ocorrida na semana passada em Montevidéu.
De acordo com Loizaga, esta agenda foi estipulada no final de semana no Rio de Janeiro durante o encontro entre o presidente interino Michel Temer com os presidentes do Paraguai, Horacio Cartes, e da Argentina, Mauricio Macri, por ocasião da abertura dos Jogos Olímpicos.
Nesta sexta-feira se completa o prazo que a Venezuela tem para "poder adquirir a condição de membro pleno no Mercosul", segundo indicou hoje a chancelaria paraguaia.
O Paraguai reiterou que a Venezuela segue sem assinar o Protocolo de Assunção sobre Direitos Humanos do Mercosul, estabelecido em dezembro do ano passado na capital paraguaia, e outras normativas em matéria econômica.
No mês passado a Venezuela comunicou aos demais membros que assumia a presidência semestral do bloco, como lhe corresponde por rotação alfabética.
A Venezuela deu esse passo depois que, no dia 29 de julho, o Uruguai anunciou aos demais sócios do Mercosul que finalizava seu mandato do bloco.
No entanto, os governos de Brasil, Paraguai e Argentina sustentam que a presidência está vaga, já que não foi assumida através de uma cúpula de chefes de Estado, protocolo habitual para a transferência, e que também não houve consenso.
"Assinalamos outra vez que para nenhum dos três países a Venezuela se encontra no exercício da presidência", destacou Loizaga aos jornalistas.
Assunção - Brasil, Paraguai e Argentina, países do Mercosul que não reconhecem a presidência da Venezuela , voltarão a analisar a crise aberta no bloco nesta sexta-feira, informou o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga.
Loizaga declarou nesta segunda-feira aos jornalistas que coordenadores desses três países apresentarão na sexta-feira um inventário no qual estarão recolhidos os "complementos e descumprimentos por parte da Venezuela em sua qualidade de Estado associado".
O chanceler paraguaio acrescentou que, em função desse relatório, serão dadas as instruções precisas para que em 23 de agosto seja realizada uma segunda reunião dos coordenadores do Mercosul, após a ocorrida na semana passada em Montevidéu.
De acordo com Loizaga, esta agenda foi estipulada no final de semana no Rio de Janeiro durante o encontro entre o presidente interino Michel Temer com os presidentes do Paraguai, Horacio Cartes, e da Argentina, Mauricio Macri, por ocasião da abertura dos Jogos Olímpicos.
Nesta sexta-feira se completa o prazo que a Venezuela tem para "poder adquirir a condição de membro pleno no Mercosul", segundo indicou hoje a chancelaria paraguaia.
O Paraguai reiterou que a Venezuela segue sem assinar o Protocolo de Assunção sobre Direitos Humanos do Mercosul, estabelecido em dezembro do ano passado na capital paraguaia, e outras normativas em matéria econômica.
No mês passado a Venezuela comunicou aos demais membros que assumia a presidência semestral do bloco, como lhe corresponde por rotação alfabética.
A Venezuela deu esse passo depois que, no dia 29 de julho, o Uruguai anunciou aos demais sócios do Mercosul que finalizava seu mandato do bloco.
No entanto, os governos de Brasil, Paraguai e Argentina sustentam que a presidência está vaga, já que não foi assumida através de uma cúpula de chefes de Estado, protocolo habitual para a transferência, e que também não houve consenso.
"Assinalamos outra vez que para nenhum dos três países a Venezuela se encontra no exercício da presidência", destacou Loizaga aos jornalistas.