Prêmio Nobel da Paz se reúne com papa Francisco
A líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, foi recebida no Vaticano pelo papa Francisco, e também se reuniu com autoridades italianas
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 11h53.
Roma - A líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, foi recebida nesta segunda-feira no Vaticano pelo papa Francisco , e também se reuniu com o presidente do Governo italiano, Enrico Letta, e o chefe de Estado, Giorgio Napolitano.
Aung San Suu Kyi está realizando uma viagem pela Europa e hoje se encontra em Roma, onde ontem recebeu a cidadania honorária, que tinha sido atribuída em 1994, quando cumpria prisão domiciliar.
A vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 disse após sua reunião com o papa que Francisco, que o pontífice falou "que é preciso dar mais valor ao amor e à compreensão para melhorar o mundo no qual vivemos".
"O ódio e o medo diminuem a vida e a coragem das pessoas. É preciso mais valor ao amor e à compreensão para melhora o mundo em que vivemos", disse a líder birmanesa, durante uma entrevista coletiva, sobre as palavras do pontífice argentino.
Aung San Suu Kyi explicou que pediu ao presidente Napolitano e ao primeiro-ministro Letta "que mandem uma mensagem às autoridades birmanesas para mudar a Constituição".
A ministra italiana das Relações Exteriores, Emma Bonino, disse após o encontro com Suu Kyi que a Itália já pediu às autoridades birmanesas mudanças na Constituição e que seguirá pedindo.
Letta garantiu "o máximo compromisso por parte da Itália para o processo de transição democrática em Mianmar, assim como para ajudar a mudar a Constituição" perante as eleições de 2015, segundo fontes governamentais.
O líder birmanesa se mostrou "muito comovida" pelo amparo que teve na Itália e desejou que o país siga a seu lado e a apoie em seu caminho.
"Ainda não conseguimos nosso objetivo, fixado há 20 anos, de contar com um país verdadeiramente democrático", disse.
Sobre a Constituição birmanesa, que impede Aung San Suu Kyi de poder concorrer às eleições ao ter filhos estrangeiros, a vencedora do prêmio Nobel afirmou que "está claro" que foi escrita para impedi-la de competir nos próximos pleito.
Suu Kyi acrescentou que sem mudanças na Constituição, "o exército manterá seus privilégios não só no âmbito político, mas também na economia de Mianmar".
Roma - A líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, foi recebida nesta segunda-feira no Vaticano pelo papa Francisco , e também se reuniu com o presidente do Governo italiano, Enrico Letta, e o chefe de Estado, Giorgio Napolitano.
Aung San Suu Kyi está realizando uma viagem pela Europa e hoje se encontra em Roma, onde ontem recebeu a cidadania honorária, que tinha sido atribuída em 1994, quando cumpria prisão domiciliar.
A vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 disse após sua reunião com o papa que Francisco, que o pontífice falou "que é preciso dar mais valor ao amor e à compreensão para melhorar o mundo no qual vivemos".
"O ódio e o medo diminuem a vida e a coragem das pessoas. É preciso mais valor ao amor e à compreensão para melhora o mundo em que vivemos", disse a líder birmanesa, durante uma entrevista coletiva, sobre as palavras do pontífice argentino.
Aung San Suu Kyi explicou que pediu ao presidente Napolitano e ao primeiro-ministro Letta "que mandem uma mensagem às autoridades birmanesas para mudar a Constituição".
A ministra italiana das Relações Exteriores, Emma Bonino, disse após o encontro com Suu Kyi que a Itália já pediu às autoridades birmanesas mudanças na Constituição e que seguirá pedindo.
Letta garantiu "o máximo compromisso por parte da Itália para o processo de transição democrática em Mianmar, assim como para ajudar a mudar a Constituição" perante as eleições de 2015, segundo fontes governamentais.
O líder birmanesa se mostrou "muito comovida" pelo amparo que teve na Itália e desejou que o país siga a seu lado e a apoie em seu caminho.
"Ainda não conseguimos nosso objetivo, fixado há 20 anos, de contar com um país verdadeiramente democrático", disse.
Sobre a Constituição birmanesa, que impede Aung San Suu Kyi de poder concorrer às eleições ao ter filhos estrangeiros, a vencedora do prêmio Nobel afirmou que "está claro" que foi escrita para impedi-la de competir nos próximos pleito.
Suu Kyi acrescentou que sem mudanças na Constituição, "o exército manterá seus privilégios não só no âmbito político, mas também na economia de Mianmar".