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Premier francês diz que UE deve limitar número de migrantes

A Europa enfrenta há meses a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial

Refugiados na UE: “Controlar as fronteiras externas da União Europeia é essencial para o futuro da UE" (Yannis Behrakis / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 08h15.

O primeiro-ministro francês , Manuel Valls, defendeu, nessa terça-feira (24), que a União Europeia (UE) deve limitar o número de entradas de migrantes e que o controle das fronteiras externas é essencial para o futuro do bloco.

“A Europa tem de dizer que não pode mais acomodar tantos migrantes, [que] não é possível”, afirmou, em entrevista à imprensa estrangeira, divulgada pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

“Controlar as fronteiras externas da União Europeia é essencial para o futuro da UE. Se não o fizermos, as pessoas vão dizer: ‘Chega, Europa!’”, acrescentou.

A Europa enfrenta há meses a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial.

Os atentados terroristas em Paris, no dia 13 de novembro, que deixaram 130 mortos, levantaram questões sobre a segurança das fronteiras externas de Schengen (área de livre circulação de pessoas na Europa).

Alguns dos autores dos ataques viajaram da Bélgica para Paris e o possível mentor do plano, Abdelhamid Abaaoud, pode ter regressado da Síria, onde combateu no grupo extremista Estado Islâmico, transitando pela Europa sem ser detectado.

O acordo de Schengen, que aboliu as fronteiras entre 26 países europeus, foi dotado de instrumentos de controle para os estrangeiros, mas não para os europeus, que não podem ser sujeitos a um controle sistemático.

A Comissão Europeia informou, na sexta-feira (20), que vai apresentar até o fim deste ano uma proposta de revisão das regras do espaço Schengen de livre circulação.

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O primeiro-ministro francês , Manuel Valls, defendeu, nessa terça-feira (24), que a União Europeia (UE) deve limitar o número de entradas de migrantes e que o controle das fronteiras externas é essencial para o futuro do bloco.

“A Europa tem de dizer que não pode mais acomodar tantos migrantes, [que] não é possível”, afirmou, em entrevista à imprensa estrangeira, divulgada pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

“Controlar as fronteiras externas da União Europeia é essencial para o futuro da UE. Se não o fizermos, as pessoas vão dizer: ‘Chega, Europa!’”, acrescentou.

A Europa enfrenta há meses a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial.

Os atentados terroristas em Paris, no dia 13 de novembro, que deixaram 130 mortos, levantaram questões sobre a segurança das fronteiras externas de Schengen (área de livre circulação de pessoas na Europa).

Alguns dos autores dos ataques viajaram da Bélgica para Paris e o possível mentor do plano, Abdelhamid Abaaoud, pode ter regressado da Síria, onde combateu no grupo extremista Estado Islâmico, transitando pela Europa sem ser detectado.

O acordo de Schengen, que aboliu as fronteiras entre 26 países europeus, foi dotado de instrumentos de controle para os estrangeiros, mas não para os europeus, que não podem ser sujeitos a um controle sistemático.

A Comissão Europeia informou, na sexta-feira (20), que vai apresentar até o fim deste ano uma proposta de revisão das regras do espaço Schengen de livre circulação.

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