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Premier britânico envia mensagem clara à Rússia

David Cameron qualificou como "muito preocupante" a eventualidade de um ultimato das forças russas aos militares ucranianos estacionados na Crimeia

David Cameron: "apenas as soluções pacíficas e diplomáticas estão sendo estudadas" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 20h56.

A Rússia deve enfrentar pressões "diplomáticas, políticas, econômicas e outras" por ter "violado a soberania e a integridade territorial" da Ucrânia , afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, buscando "enviar uma mensagem muito clara" nesta segunda-feira.

"O que desejamos é uma desescalada mais do que ver a Rússia continuar em seu caminho, no qual ela se comprometeu a violar a soberania e a integridade territorial de um outro país. Defender esse ponto de vista pode nos levar a recorrer a pressões diplomáticas, políticas, econômicas e outras", declarou o chefe do Governo britânico, em Downing Street, após presidir uma reunião do Conselho de Segurança Nacional.

Ele também qualificou como "muito preocupante" a eventualidade de um ultimato das forças russas aos militares ucranianos estacionados na Crimeia, estimulando-os a se entregarem sob pena de serem atacados.

Ao ser interrogado, mais cedo, sobre se o Reino Unido excluiria qualquer intervenção militar, o porta-voz do premier britânico respondeu que "apenas as soluções pacíficas e diplomáticas estão sendo estudadas".

Em Kiev, o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, considerou a situação na Ucrânia como "a pior crise na Europa" desde o início do século e advertiu Moscou sobre os "custos significativos" que a intervenção militar na Crimeia pode ter.

"Há medidas de ordem diplomática que nós já começamos a tomar", declarou o ministro.

No domingo, ele anunciou a ausência de Londres nas reuniões preparatórias para o encontro do G-8, em junho, na cidade russa de Sochi.

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A Rússia deve enfrentar pressões "diplomáticas, políticas, econômicas e outras" por ter "violado a soberania e a integridade territorial" da Ucrânia , afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, buscando "enviar uma mensagem muito clara" nesta segunda-feira.

"O que desejamos é uma desescalada mais do que ver a Rússia continuar em seu caminho, no qual ela se comprometeu a violar a soberania e a integridade territorial de um outro país. Defender esse ponto de vista pode nos levar a recorrer a pressões diplomáticas, políticas, econômicas e outras", declarou o chefe do Governo britânico, em Downing Street, após presidir uma reunião do Conselho de Segurança Nacional.

Ele também qualificou como "muito preocupante" a eventualidade de um ultimato das forças russas aos militares ucranianos estacionados na Crimeia, estimulando-os a se entregarem sob pena de serem atacados.

Ao ser interrogado, mais cedo, sobre se o Reino Unido excluiria qualquer intervenção militar, o porta-voz do premier britânico respondeu que "apenas as soluções pacíficas e diplomáticas estão sendo estudadas".

Em Kiev, o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, considerou a situação na Ucrânia como "a pior crise na Europa" desde o início do século e advertiu Moscou sobre os "custos significativos" que a intervenção militar na Crimeia pode ter.

"Há medidas de ordem diplomática que nós já começamos a tomar", declarou o ministro.

No domingo, ele anunciou a ausência de Londres nas reuniões preparatórias para o encontro do G-8, em junho, na cidade russa de Sochi.

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