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Premiê ucraniano pede que Otan aumente ajuda militar

Arseniy Yatsenyuk pediu ao secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, assistência na elaboração de uma nova estratégia de defesa e de segurança nacional


	Arseniy Yatseniuk: ele solicitou aumento urgente de ajuda financeira por parte da União Europeia
 (Andrew Kravchenko/AFP)

Arseniy Yatseniuk: ele solicitou aumento urgente de ajuda financeira por parte da União Europeia (Andrew Kravchenko/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 18h26.

Bruxelas - Primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, pediu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que faça mais pela ajuda militar ao país, que tem sido incapaz de acabar com a insurgência pró-Rússia.

Ele solicitou um aumento urgente de ajuda financeira por parte da União Europeia.

Em visita à sede da Otan, Yatsenyuk pediu ao secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, assistência na elaboração de uma nova estratégia de defesa e de segurança nacional.

Ele disse que também procurou "apoio adicional" para o Departamento de Defesa ucraniano e para o Departamento de Segurança Interna nacional, a fim de "melhorar a condição do Exército ucraniano e da Guarda Nacional". Stoltenberg não comentou o pedido.

Mais tarde, Yatsenyuk participou da reunião inaugural do Conselho de Associação entre a Ucrânia e a União Europeia, que deve estabelecer as bases para a associação política da Ucrânia e integração econômica com o bloco de 28 nações.

O ministro afirmou que seu governo estava comprometido com o mercado livre e com reformas legais, mas que a economia ucraniana foi devastada pelo conflito em curso com a Rússia, que resultou na perda de 20% das exportações, segundo Yatsenyuk.

Para o comissário da União Europeia Johannes Hahn, a melhor resposta para a tentativa de estabilizar a Ucrânia é torná-la um "país próspero e seguro que está aberto para negócios".

É improvável, contudo, qualquer aumento significativo da assistência financeira estrangeira antes de uma conferência internacional esperada para o início de 2015. Fonte: Associated Press.

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