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Premiê turco diz que formará governo provisório em 5 dias

No governo provisório deverão estar representados todos os partidos do parlamento, mas alguns ministérios devem ser dirigidos por independentes


	Primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu: "Quando o presidente do parlamento me comunicar, o número de postos que cada partido deverá ter no gabinete, proporei aos membros dos partidos os cargos de ministros"
 (ADEM ALTAN)

Primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu: "Quando o presidente do parlamento me comunicar, o número de postos que cada partido deverá ter no gabinete, proporei aos membros dos partidos os cargos de ministros" (ADEM ALTAN)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 12h02.

Ancara - O primeiro-ministro interino da Turquia e líder do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), Ahmet Davutoglu, disse nesta terça-feira que deve levar cinco dias para formar um governo provisório, que levará o país às eleições antecipadas em 1º de novembro.

"Quando o presidente do parlamento me comunicar, provavelmente hoje, o número de postos que cada partido deverá ter no gabinete, proporei aos membros dos partidos os cargos de ministros", disse Davutoglu em entrevista coletiva.

"Só se eles recusarem poderei preencher os postos com independentes", acrescentou o chefe do governo, que hoje recebeu do presidente, Recep Tayyip Erdogan, a incumbência de formar um executivo interino após o fracasso da tentativa de conseguir uma coalizão definitiva a partir do resultado das eleições gerais de 7 de junho.

Segundo os analistas, no governo provisório deverão estar representados todos os partidos do parlamento, mas os ministérios de Justiça, Interior e Transporte devem ser dirigidos por independentes.

O resto das 23 pastas seriam distribuídas da seguinte forma: 11 para o AKP, seis para o Partido Republicano do Povo (CHP, o maior da oposição), três para o Partido Movimento Nacionalista (MHP) e outros três para o pró-curdo Partido Democrático dos Povos (HDP).

Mas tanto o CHP como o MHP já se recusaram a participar deste governo transitório, o que levaria à composição de um gabinete com membros do AKP, do HDP e ministros independentes.

É a primeira vez na história da Turquia que um presidente encarrega a um ministro a formação de um executivo interino para levar o país a novas eleições.

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