Premiê húngaro diz que imigração só traz problemas e perigos
Viktor Orbán advogou por reduzi-la ao máximo
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 10h41.
Budapeste - O primeiro-ministro conservador da Hungria , Viktor Orbán, assegurou que a imigração econômica é "ruim" para a Europa porque só traz "problemas e perigos", por isso que advogou por reduzi-la ao máximo.
Orbán participou, no domingo, em Paris, da grande manifestação a favor da liberdade de imprensa, contra o terrorismo jihadista e para lembrar dos falecidos nos atentados da semana passada na França.
"A imigração econômica é algo ruim na Europa, não deveria ser vista como se tivesse benefícios, porque só traz problemas e perigos às pessoas da Europa, por isso que é preciso parar esta imigração", assegurou Orbán desde Paris à televisão pública "M1".
Orbán acrescentou - em declarações amplamente reproduzidas hoje na imprensa húngara- que enquanto for primeiro-ministro, a "Hungria não se transformará em um destino para os imigrantes".
"Não queremos uma minoria numerosa com diferentes tradições e cenário culturais, queremos conservar a Hungria como a Hungria", afirmou.
A oposição húngara de esquerda criticou Orbán por "seguir as políticas da extrema direita" e querer isolar o país.
A Hungria é um dos países da União Europeia com menor população estrangeira, 1,4%, enquanto os estrangeiros que não são de algum dos países comunitários são apenas 0,6% dos 10 milhões de húngaros, segundo o Eurostat.
O escritório de estatísticas húngaras numera entre 20 mil e 25 mil o número de imigrantes que chegam a cada ano ao país centro-europeu.
Em 2012, cerca de 72 mil húngaros emigraram para algum dos países da UE, segundo a agência estatística comunitária.
Orbán defendeu em várias ocasiões que o cristianismo deve ocupar um papel fundamental na construção do projeto europeu e chegou a afirmar que "Europa será cristã".
Budapeste - O primeiro-ministro conservador da Hungria , Viktor Orbán, assegurou que a imigração econômica é "ruim" para a Europa porque só traz "problemas e perigos", por isso que advogou por reduzi-la ao máximo.
Orbán participou, no domingo, em Paris, da grande manifestação a favor da liberdade de imprensa, contra o terrorismo jihadista e para lembrar dos falecidos nos atentados da semana passada na França.
"A imigração econômica é algo ruim na Europa, não deveria ser vista como se tivesse benefícios, porque só traz problemas e perigos às pessoas da Europa, por isso que é preciso parar esta imigração", assegurou Orbán desde Paris à televisão pública "M1".
Orbán acrescentou - em declarações amplamente reproduzidas hoje na imprensa húngara- que enquanto for primeiro-ministro, a "Hungria não se transformará em um destino para os imigrantes".
"Não queremos uma minoria numerosa com diferentes tradições e cenário culturais, queremos conservar a Hungria como a Hungria", afirmou.
A oposição húngara de esquerda criticou Orbán por "seguir as políticas da extrema direita" e querer isolar o país.
A Hungria é um dos países da União Europeia com menor população estrangeira, 1,4%, enquanto os estrangeiros que não são de algum dos países comunitários são apenas 0,6% dos 10 milhões de húngaros, segundo o Eurostat.
O escritório de estatísticas húngaras numera entre 20 mil e 25 mil o número de imigrantes que chegam a cada ano ao país centro-europeu.
Em 2012, cerca de 72 mil húngaros emigraram para algum dos países da UE, segundo a agência estatística comunitária.
Orbán defendeu em várias ocasiões que o cristianismo deve ocupar um papel fundamental na construção do projeto europeu e chegou a afirmar que "Europa será cristã".