Mundo

Premiê grego busca apoio do partido, enquanto seguem os protestos

O primeiro-ministro grego busca obter o apoio dos 156 deputados de seu partido para aprovar pacote de medidas de austeridade econômica, com novo resgate da UE

Enquanto o premiê tenta aprovar medidas austeridade, seguem os protestos civis e as divergências no seio do partido governista Pasok (Getty Images)

Enquanto o premiê tenta aprovar medidas austeridade, seguem os protestos civis e as divergências no seio do partido governista Pasok (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 07h37.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, Giorgos Papandreou, tenta coordenar nesta segunda-feira com os ministros de seu Gabinete o novo pacote de medidas de austeridade que permitirá uma economia de 78 bilhões de euros até 2015, enquanto seguem os protestos civis e as divergências no seio do partido governista Pasok.

Papandreou informará nesta segunda-feira ao conselho de ministros sobre a reunião que teve na sexta-feira passada em Luxemburgo com o presidente da zona do euro, Jean-Claude Juncker.

Cada vez mais membros do partido Pasok rejeitam novos cortes de gastos e aumento de impostos, depois que se revelaram insuficientes os sacrifícios realizados há um ano para que a Grécia pudesse voltar aos mercados financeiros para pagar suas dívidas sem depender do apoio da União Europeia (UE).

Segundo a imprensa de Atenas, o primeiro-ministro grego busca obter o apoio dos 156 deputados de seu partido para empreender as mudanças, condicionadas a um novo resgate da UE e ao quinto lance de ajuda externa aprovado no ano passado, este no valor de 12 bilhões de euros, que será entregue em julho.

Caso aprovado, prevê-se que o novo pacote de medidas imediatas - algumas delas entrariam em vigor em 1º de julho - aumentem os impostos sobre a propriedade imobiliária, os combustíveis, as bebidas não alcoólicas e o tabaco, entre outros produtos e serviços.

Enquanto isso, nesta segunda-feira, continuam os protestos dos trabalhadores, com uma greve de 12 horas dos serviços de metrô e uma greve de 24 horas do banco PostBank.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaDívida públicaEuropaGréciaPiigsPolíticaUnião Europeia

Mais de Mundo

'A defesa da democracia é mais importante do que qualquer título', diz Biden em discurso

Governo Lula se diz irritado com falas de Maduro, mas evita responder declarações

Netanyahu discursa no Congresso americano sob protestos de rua e boicote de dezenas de democratas

Em discurso a irmandade negra, Kamala pede ajuda para registrar eleitores e mobilizar base a votar

Mais na Exame