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Premiê do Japão pede ajuda para impasse no Parlamento

Shinzo Abe pediu a eleitores que apoiem o bloco governista na eleição para o Senado neste mês a fim de acabar com um impasse político de seis anos

Shinzo Abe fala a eleitores: para ele, a reconstrução e a revitalização da economia não progrediram rapidamente por causa de um parlamento "distorcido" (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 10h59.

Fukushima - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe , que está no topo das pesquisas de opinião na esperança de que possa reviver uma economia estagnada, pediu a eleitores nesta quinta-feira que apoiem o bloco governista na eleição para o Senado neste mês a fim de acabar com um impasse político de seis anos.

Abe, que voltou ao poder após a grande vitória de seu Partido Liberal Democrata (PLD) na eleição de dezembro na Câmara dos Deputados, deve levar sua coalizão a uma vitória robusta na votação de 21 de julho, solucionando um "Parlamento distorcido", onde os partidos da oposição controlam o Senado e são capazes de bloquear leis.

Ele começou oficialmente a campanha nesta quinta-feira em Fukushima, no nordeste do Japão, região devastada por um terremoto seguido de tsunami em 2011, o que provocou o desastre nuclear na cidade japonesa.

"Por causa de um parlamento distorcido, a reconstrução não progrediu rapidamente, a revitalização da economia não progrediu rapidamente", disse Abe a uma multidão de cerca de mil pessoas perto de uma estação de trem em Fukushima.

O Japão tem sofrido com um impasse parlamentar desde que Abe levou o PLD a uma grande derrota na votação de 2007 para o Senado. Ele renunciou abruptamente dois meses mais tarde devido ao impasse, à queda no apoio e a problemas de saúde.

O principal partido de oposição, o Partido Democrático do Japão (PDJ), enfrentou dificuldades semelhantes após chegar ao poder em 2009, sendo derrotado na eleição para o Senado de 2010.

O apoio público a Abe e ao PLD superam em muito o dos rivais, impulsionado pelas esperanças de que sua receita de política monetária generosa, gasto fiscal e reformas estruturais para alavancar o crescimento possa pôr fim à prolongada estagnação do Japão.

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Abe, que voltou ao poder após a grande vitória de seu Partido Liberal Democrata (PLD) na eleição de dezembro na Câmara dos Deputados, deve levar sua coalizão a uma vitória robusta na votação de 21 de julho, solucionando um "Parlamento distorcido", onde os partidos da oposição controlam o Senado e são capazes de bloquear leis.

Ele começou oficialmente a campanha nesta quinta-feira em Fukushima, no nordeste do Japão, região devastada por um terremoto seguido de tsunami em 2011, o que provocou o desastre nuclear na cidade japonesa.

"Por causa de um parlamento distorcido, a reconstrução não progrediu rapidamente, a revitalização da economia não progrediu rapidamente", disse Abe a uma multidão de cerca de mil pessoas perto de uma estação de trem em Fukushima.

O Japão tem sofrido com um impasse parlamentar desde que Abe levou o PLD a uma grande derrota na votação de 2007 para o Senado. Ele renunciou abruptamente dois meses mais tarde devido ao impasse, à queda no apoio e a problemas de saúde.

O principal partido de oposição, o Partido Democrático do Japão (PDJ), enfrentou dificuldades semelhantes após chegar ao poder em 2009, sendo derrotado na eleição para o Senado de 2010.

O apoio público a Abe e ao PLD superam em muito o dos rivais, impulsionado pelas esperanças de que sua receita de política monetária generosa, gasto fiscal e reformas estruturais para alavancar o crescimento possa pôr fim à prolongada estagnação do Japão.

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