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Premiê da Líbia diz que forças do governo atacaram aeroporto

"Os ataques aéreos ao aeroporto de Mitiga foram realizados pela força aérea nacional para atingir o grupo Amanhecer da Líbia", disse Abdullah al-Thinni


	Prédio danificado perto de aeroporto: o Mitiga foi atingido ao menos duas vezes esta semana
 (Ismail Zitouny/Reuters)

Prédio danificado perto de aeroporto: o Mitiga foi atingido ao menos duas vezes esta semana (Ismail Zitouny/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 14h37.

Benghazi - O primeiro-ministro da Líbia reconhecido internacionalmente, Abdullah al-Thinni, disse nesta terça-feira que a força aérea de seu governo foi responsável por atacar o aeroporto da capital Trípoli, sob controle de uma administração rival.

O aeroporto Mitiga foi atingido ao menos duas vezes esta semana, como parte de um confronto cada vez maior entre as facções rivais no país do norte da África, que permanece instável três anos após a queda de Muammar Gaddafi.

"Os ataques aéreos ao aeroporto de Mitiga foram realizados pela força aérea nacional para atingir o grupo Amanhecer da Líbia", disse Thinni, de acordo com o site de seu governo. Ele se referiu a um grupo armado que apoia o governo rival que controla Trípoli.

O Amanhecer da Líbia tomou o controle de Trípoli e montou seu próprio governo, assumindo ministérios e forçando Thinni e o Parlamento eleito a buscar abrigo na cidade de Tobruk.

O governo com sede em Trípoli tem dito que pode proibir a entrada de um oficial da ONU no território que controla, uma medida que dificultaria ainda mais as negociações em busca de acabar com a disputa de poder que ameaça dividir o país.

"Nós estamos abertos ao diálogo, mas somos levados ao confronto e à guerra, e seremos vitoriosos", disse o primeiro-ministro do governo rival, Omar al-Hassi, na segunda-feira.

O país produtor de petróleo tem dois governos desde agosto, quando o Amanhecer da Líbia, cujos adversários afirmam ser apoiado por militantes islâmicos, tomou Trípoli e forçou a administração anti-islâmica de Thinni, eleita em votação, a se mudar para 1.000 quilômetros a leste.

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