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Premiê britânico: Boris Johnson decide não se candidatar; Rishi Sunak é favorito

O cargo de primeiro-ministro do Reino Unido pode ser designado ainda nesta segunda-feira, 24

Boris Johnson e Rishi Sunak ao fundo: (Matt Dunham/Pool/Reuters)

Boris Johnson e Rishi Sunak ao fundo: (Matt Dunham/Pool/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de outubro de 2022 às 06h48.

O ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou na noite deste domingo que não será candidato na corrida pela Downing Street, deixando o caminho livre para Rishi Sunak, favorito para suceder Liz Truss como chefe de governo, salvo imprevistos.

“Infelizmente, nos últimos dias cheguei à conclusão de que simplesmente não seria o correto. Não se pode governar com eficácia se não há um partido unido no parlamento", explicou Johnson, assinalando que se retirava da disputa apesar de ter obtido os apoios imprescindíveis para se candidatar.

A desistência, que é destaque na imprensa britânica nesta segunda-feira, abre o caminho para a vitória do ex-ministro das Finanças Rishi Sunak, de 42 anos, que foi derrotado na disputa para suceder Johnson por Liz Truss, efêmera primeira-ministra que renunciou depois de passar apenas 44 dias no poder.

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Este filho de imigrantes indianos, que estudou em escolas de prestígio do país e é um milionário ex-executivo do setor bancário, seria o primeiro líder procedente de uma minoria étnica a governar o país.

Sunak é no momento o único candidato com os 100 apoios necessários. A outra candidata, a ministra para Relações com o Parlamento, Penny Mordaunt, está longe de alcançar o número. Ela tem poucas horas para conseguir, até 14H00 locais (10 de Brasília), e a missão parece difícil.

Caso a ministra consiga os apoios necessários e não abandone a disputa, apesar da vantagem do rival, os filiados do Partido Conservador terão que participar em uma votação virtual até sexta-feira para decidir o próximo líder da formação e primeiro-ministro do país.

Em caso contrário, Rishi Sunak pode ser declarado vencedor ainda nesta segunda-feira para ser o quinto primeiro-ministro desde o referendo do Brexit de 2016, que abriu um período de turbulências econômicas e políticas no Reino Unido.

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