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Prefeitura em Bruxelas é evacuada após carta suspeita

Na carta, escrita à mão e contendo um pó branco, o autor convida Kir, prefeito do distrito bruxelense de Saint-Josse, a deixar o país


	Polícia: A parte do prédio onde a carta foi aberta está sob quarentena, depois de ser acionado o primeiro alarme
 (Francois Lenoir / Reuters)

Polícia: A parte do prédio onde a carta foi aberta está sob quarentena, depois de ser acionado o primeiro alarme (Francois Lenoir / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 10h08.

Bruxelas - As autoridades da Bélgica evacuaram parcialmente a Prefeitura do distrito bruxelense de Saint-Josse, depois que o prefeito, o socialista Emir Kir, recebeu uma carta de ameaça contendo um pó branco, informaram nesta sexta-feira veículos de imprensa locais.

Unidades especiais de descontaminação e equipes da Polícia, dos bombeiros e do serviço de ambulâncias foram para a região de Madou, onde foi ativado o protocolo de descontaminação por medo de que o pó branco possa ser antraz.

Também está no local um laboratório de Defesa Civil para analisar a substância, segundo a "Agência Belga".

A parte do prédio onde a carta foi aberta está sob quarentena, depois de ser acionado o primeiro alarme.

Um porta-voz dos bombeiros no local confirmou à Agência Efe que 13 pessoas foram hospitalizadas, cinco por contato direto com o pó e oito por contato indireto.

Todas elas serão submetidas a exames médicos e receberão tratamentos de prevenção no hospital.

No entanto, o representante dos bombeiros ressaltou que ainda não foram feitas análises da substância e não se pôde constatar se se trata de antraz ou de outra substância.

De acordo com a mesma fonte, as estâncias da Prefeitura nas quais tinha estado a carta já tinham sido descontaminadas e os próprios bombeiros estavam se submetendo aos trabalhos de limpeza.

Além disso, explicou que o perímetro de segurança seria desfeito assim que os trabalhos de descontaminação do pessoal do corpo de bombeiros terminasse.

Um porta-voz da Prefeitura afirmou à Efe que a porteira do edifício tinha sofrido um ataque de pânico.

Na carta, escrita à mão, o autor convida Kir, nascido na Bélgica e de origem turca, a deixar o país. 

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