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Prefeito de Toronto admite ter comprado drogas ilegais

Câmara pediu quase de forma unânime para que Rob Ford se afastasse de seu cargo

Prefeito de Toronto, Rob Ford, fala durante conselho na prefeitura municipal de Toronto (Mark Blinch/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 17h00.

Toronto - O polêmico prefeito da cidade canadense de Toronto , Rob Ford, professou uma política de tolerância zero para as drogas e as gangues nesta quarta-feira, mas também admitiu ter comprado drogas ilegais nos últimos dois anos.

Falando depois que a Câmara Municipal de Toronto pediu quase de forma unânime para que Ford se afastasse de seu cargo, o prefeito disse que não poderia mudar o passado e que iria continuar seus esforços como prefeito para economizar dinheiro de Toronto.

Questionado se comprou drogas ilegais nos últimos dois anos, ele retrucou, tristemente: "Sim, comprei".

Na semana passada, Ford admitiu ter fumado crack "enquanto estava em um estupor bêbado", e o pedido desta quarta-feira do conselho foi feito em sua primeira reunião desde a confissão.

Uma pesquisa da Ipsos-Reid, conduzida por várias emissoras de rádio e TV e publicada nesta quarta-feira, mostrou que 76 por cento dos eleitores de Toronto acreditam que Ford deve renunciar ou tirar uma licença do trabalho.

"Ao longo dos últimos seis meses e principalmente nas últimas semanas ficamos cada vez mais preocupados pelo ciclo aparentemente infinito de alegações, negações e confissões tardias sobre seu comportamento", disse a vereadora Jaye Robinson lendo uma petição assinada por 30 dos 44 vereadores, e aprovada por 41 votos a dois.

Aquela petição é separada de uma moção, que ainda tem que ser votada, que pede que Ford tire uma licença e peça desculpas por "enganar" os moradores de Toronto. A Câmara não tem poder para obrigar o prefeito a renunciar ou a tirar uma licença, a menos que ele seja condenado por um crime.

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Falando depois que a Câmara Municipal de Toronto pediu quase de forma unânime para que Ford se afastasse de seu cargo, o prefeito disse que não poderia mudar o passado e que iria continuar seus esforços como prefeito para economizar dinheiro de Toronto.

Questionado se comprou drogas ilegais nos últimos dois anos, ele retrucou, tristemente: "Sim, comprei".

Na semana passada, Ford admitiu ter fumado crack "enquanto estava em um estupor bêbado", e o pedido desta quarta-feira do conselho foi feito em sua primeira reunião desde a confissão.

Uma pesquisa da Ipsos-Reid, conduzida por várias emissoras de rádio e TV e publicada nesta quarta-feira, mostrou que 76 por cento dos eleitores de Toronto acreditam que Ford deve renunciar ou tirar uma licença do trabalho.

"Ao longo dos últimos seis meses e principalmente nas últimas semanas ficamos cada vez mais preocupados pelo ciclo aparentemente infinito de alegações, negações e confissões tardias sobre seu comportamento", disse a vereadora Jaye Robinson lendo uma petição assinada por 30 dos 44 vereadores, e aprovada por 41 votos a dois.

Aquela petição é separada de uma moção, que ainda tem que ser votada, que pede que Ford tire uma licença e peça desculpas por "enganar" os moradores de Toronto. A Câmara não tem poder para obrigar o prefeito a renunciar ou a tirar uma licença, a menos que ele seja condenado por um crime.

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