Nova York - O empresário Herman Cain, um dos pré-candidatos do Partido Republicano para as próximas eleições presidenciais de 2012 nos Estados Unidos, já possui seu próprio boneco à venda na internet.

A empresa 'herobuilders.com', com sede em Oxford, informou nesta segunda-feira que começou a comercializar o boneco com as características de Cain. O político foi acusado recentemente de assédio sexual por quatro mulheres.

O boneco, que aparece com uma expressão tensa, vestindo calças jeans e camiseta branca, está à venda por US$ 39,95, embora a empresa tenha outra opção por US$ 65,95. Nesta, o boneco de Cain é acompanhado de uma boneca Barbie.

Em 8 de novembro, Sharon Bialek denunciou publicamente Cain por assédio sexual e, logo depois, outras três mulheres fizeram a mesma acusação de forma anônima. As queixas apresentadas são referentes ao período em que ele ainda era chefe da Associação Nacional de Restaurantes dos EUA.

Cain, por sua vez, defendeu-se dizendo que foi acusado 'falsamente' por duas mulheres nos anos 90 e alegou que, após uma investigação, ficou comprovado que as denúncias careciam de fundamento.

Único pré-candidato negro nas eleições primárias republicanas, Cain se apresentou como uma pessoa completamente alheia ao mundo político. Apesar dos escândalos, ele continua sendo um dos favoritos na corrida pela candidatura presidencial, ao lado do ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney.

Segundo uma pesquisa do jornal 'The Washington Post' e da rede de televisão 'ABC', divulgada na semana passada, Cain obteve 23% dos votos, ficando quase empatado com Romney, que conseguiu 24%.

O candidato, que apresenta propostas conservadoras, fez sua fortuna como empresário no ramo da alimentação, primeiro como gerente de restaurantes e depois como dono de uma rede de pizzas.

Com esse novo lançamento, o boneco de Cain se une à galeria de personagens populares que essa empresa comercializa, que incluem desde o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua esposa, Michelle Obama, até o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, entre outros. EFE