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Mitt Romney acusa Obama se curvar diante do Kremlin

O editorial com data de terça-feira, publicado na revista Foreign Policy, surge de uma polêmica sobre uma conversa entre Obama e Medvedev

"Não é uma coincidência se Medvedev agora passar seu tempo me atacando. Os russos preferem claramente negociar com o atual ocupante da Casa Branca", disse Romney (©AFP / Nicholas Kamm)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 16h40.

Washington - O pré-candidato à indicação republicana para a eleição presidencial dos EUA, Mitt Romney , acusou em um editorial o presidente americano de "se curvar frente ao Kremlin", depois de um controverso encontro entre Barack Obama e seu homólogo, Dmitri Medvedev.

O editorial com data de terça-feira, publicado na revista Foreign Policy, surge de uma polêmica sobre uma conversa entre os presidentes, que foi revelada graças a um microfone ligado.

Na conversa, Obama pediu a Medvedev uma margem de manobra, em particular sobre o tema do escudo antimíssil europeu.

"É minha última eleição. Depois da minha eleição terei mais flexibilidade", disse Obama.

Os republicanos não demoraram a reagir, criticando o presidente.

No editorial, Romney questiona a afirmação de Obama: "Flexibilidade, para fazer o quê?". "O presidente mencionou a defesa antimíssil com Medvedev como se fosse um tema sobre o qual o Kremlin podia esperar maior flexibilidade. É alarmante", acrescentou.

"A conversa do presidente Obama com Dmitri Medvedev levanta questões não apenas sobre a sua política para a Rússia, mas também sobre toda a sua política externa", acrescentou Romney, ao perguntar se Obama recorreria à mesma flexibilidade com Irã, Cuba ou Venezuela.

Na segunda-feira, Romney chamou a Rússia de "inimigo geopolítico número um" dos Estados Unidos, que "tem o papel dos piores atores" políticos no cenário internacional.

Em resposta, Medvedev recomendou que ele utilizasse a cabeça ao falar da Rússia, lembrando que a Guerra Fria já acabou.

"Não é uma coincidência se Medvedev agora passar seu tempo me atacando. Os russos preferem claramente negociar com o atual ocupante da Casa Branca", respondeu em seu editorial Romney.

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Na conversa, Obama pediu a Medvedev uma margem de manobra, em particular sobre o tema do escudo antimíssil europeu.

"É minha última eleição. Depois da minha eleição terei mais flexibilidade", disse Obama.

Os republicanos não demoraram a reagir, criticando o presidente.

No editorial, Romney questiona a afirmação de Obama: "Flexibilidade, para fazer o quê?". "O presidente mencionou a defesa antimíssil com Medvedev como se fosse um tema sobre o qual o Kremlin podia esperar maior flexibilidade. É alarmante", acrescentou.

"A conversa do presidente Obama com Dmitri Medvedev levanta questões não apenas sobre a sua política para a Rússia, mas também sobre toda a sua política externa", acrescentou Romney, ao perguntar se Obama recorreria à mesma flexibilidade com Irã, Cuba ou Venezuela.

Na segunda-feira, Romney chamou a Rússia de "inimigo geopolítico número um" dos Estados Unidos, que "tem o papel dos piores atores" políticos no cenário internacional.

Em resposta, Medvedev recomendou que ele utilizasse a cabeça ao falar da Rússia, lembrando que a Guerra Fria já acabou.

"Não é uma coincidência se Medvedev agora passar seu tempo me atacando. Os russos preferem claramente negociar com o atual ocupante da Casa Branca", respondeu em seu editorial Romney.

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