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Potências aumentam pressão por renúncia de Kadafi

Grã-Bretanha, Estados Unidos e Catar sugeriram que Kadafi e sua família podem ser autorizados a buscar exílio se o líder, há 41 anos no poder, aceitar a renúncia

Kadafi, ditador líbio: alguns países querem que governante preste contas na justiça (AFP)

Kadafi, ditador líbio: alguns países querem que governante preste contas na justiça (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 20h02.

Londres - A coalizão internacional intensificou nesta terça-feira a pressão sobre o líder líbio Muammar Gaddafi para que renuncie, e anunciou que vai continuar com os ataques contra as forças líbias enquanto Gaddafi se recusar a cumprir uma resolução da ONU de proteger civis.

Grã-Bretanha, Estados Unidos e Catar sugeriram que Gaddafi e sua família podem ser autorizados a buscar exílio se o líder, há 41 anos no poder, aceitar logo a renúncia e acabar com as seis semanas de derramamento de sangue.

Washington e Paris também levantaram a possibilidade de armar os rebeldes, que prometeram construir um país livre e democrático se conquistarem o poder em Trípoli.

Na abertura de uma conferência sobre a Líbia reunindo 40 governos e organismos internacionais em Londres, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusou os partidários de Gaddafi de "ataques assassinos" contra a população de Misrata, a terceira maior cidade da Líbia.

"Enquanto esse grande número de países se reúne aqui hoje em Londres, há pessoas sofrendo terrivelmente sob o governo de Gaddafi. Nossa mensagem para eles é a seguinte: dias melhores virão para a Líbia", afirmou Cameron.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que os ataques militares da coalizão na Líbia continuarão até que Gaddafi cumpra por completo a exigência da Organização das Nações Unidas (ONU) de cessar a violência contra os civis e retirar as forças das cidades ocupadas.

"Todos nós precisamos continuar aumentando a pressão e aprofundar o isolamento ao regime de Gaddafi também por outros meios", disse Clinton.

"Isso inclui um front unificado de pressão política e diplomática que deixe claro para Gaddafi de que ele precisa sair."

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