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Potências acusam Irã de violar resoluções da ONU

Embaixadores dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha reiteram críticas ao programa nuclear iraniano

Os países reiteraram sua disposição a chegar a uma solução negociada que 'restaure o nível de confiança no programa nuclear do Irã e que sua natureza seja exclusivamente de caráter pacífico' (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 19h59.

Nações Unidas - Os embaixadores dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha reiteraram nesta quarta-feira suas críticas ao programa nuclear do Irã, acusando-o de violar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

O embaixador adjunto da França na ONU , Martin Briens, expressou a preocupação de Paris sobre o assunto, durante a reunião desta quarta-feira do Conselho de Segurança, que no ano passado já impôs sanções contra Teerã.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou na segunda-feira passada que o Irã deu início à produção de urânio enriquecido ao nível de pureza 20% na usina atômica de Fordo, situada a cerca de 160 quilômetros de Teerã, nas montanhas da província iraniana de Qom, com uma estrutura similar a um bunker.

'Queríamos expressar nossas preocupações, porque as instalações utilizadas são clandestinas', afirmou o diplomata francês, que manifestou desconfianças ao dizer que realizar atividades nucleares 'sob as montanhas, enriquecendo urânio a mais de 20%, não tem uso civil crível'.

O representante francês destacou que essa atividade representa uma 'violação das resoluções do conselho de governadores da AIEA, assim como das do Conselho de Segurança'.

Em linha similar se expressou a embaixadora adjunta americana, Rosemary DiCarlo, que, com seus colegas da França, Reino Unido e Alemanha, ressaltou 'a grande preocupação quanto aos últimos anúncios do Irã'.

'É óbvio que o Irã não tem justificativas para enriquecer urânio a esse nível para uso pacífico', ressaltou DiCarlo. Segundo ele, esses países consideram a decisão iraniana uma violação das obrigações internacionais de Teerã.

Os países reiteraram sua disposição a chegar a uma solução negociada que 'restaure o nível de confiança no programa nuclear do Irã e que sua natureza seja exclusivamente de caráter pacífico'.

A comunidade internacional teme que, sob o pretexto de um programa nuclear civil, o Irã busque desenvolver um arsenal atômico, mas a República Islâmica nega as acusações e alega que seu projeto de enriquecimento de urânio é destinado apenas a fins energéticos e médicos.

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Nações Unidas - Os embaixadores dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha reiteraram nesta quarta-feira suas críticas ao programa nuclear do Irã, acusando-o de violar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

O embaixador adjunto da França na ONU , Martin Briens, expressou a preocupação de Paris sobre o assunto, durante a reunião desta quarta-feira do Conselho de Segurança, que no ano passado já impôs sanções contra Teerã.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou na segunda-feira passada que o Irã deu início à produção de urânio enriquecido ao nível de pureza 20% na usina atômica de Fordo, situada a cerca de 160 quilômetros de Teerã, nas montanhas da província iraniana de Qom, com uma estrutura similar a um bunker.

'Queríamos expressar nossas preocupações, porque as instalações utilizadas são clandestinas', afirmou o diplomata francês, que manifestou desconfianças ao dizer que realizar atividades nucleares 'sob as montanhas, enriquecendo urânio a mais de 20%, não tem uso civil crível'.

O representante francês destacou que essa atividade representa uma 'violação das resoluções do conselho de governadores da AIEA, assim como das do Conselho de Segurança'.

Em linha similar se expressou a embaixadora adjunta americana, Rosemary DiCarlo, que, com seus colegas da França, Reino Unido e Alemanha, ressaltou 'a grande preocupação quanto aos últimos anúncios do Irã'.

'É óbvio que o Irã não tem justificativas para enriquecer urânio a esse nível para uso pacífico', ressaltou DiCarlo. Segundo ele, esses países consideram a decisão iraniana uma violação das obrigações internacionais de Teerã.

Os países reiteraram sua disposição a chegar a uma solução negociada que 'restaure o nível de confiança no programa nuclear do Irã e que sua natureza seja exclusivamente de caráter pacífico'.

A comunidade internacional teme que, sob o pretexto de um programa nuclear civil, o Irã busque desenvolver um arsenal atômico, mas a República Islâmica nega as acusações e alega que seu projeto de enriquecimento de urânio é destinado apenas a fins energéticos e médicos.

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