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Portugal: Confronto com manifestantes termina com 7 presos

A polícia justificou sua intervenção devido ao lançamento de pedras e garrafas durante mais de duas horas contra o cordão de segurança que protegia o Parlamento

Trabalhadores portugueses protestam no Porto em 9 de junho (Miguel Riopa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 20h40.

Lisboa - Sete detidos e 48 feridos é o balanço provisório divulgado pelas autoridades portuguesas após o confronto entre centenas de policiais e manifestantes ocorrido na frente Parlamento do país, onde concluiu a principal manifestação da greve geral organizada nesta quarta-feira em Portugal.

Porta-vozes da Polícia de Segurança Pública (PSP) informaram que das 48 pessoas feridas, 21 são agentes e 27 manifestantes, enquanto os sete detidos serão acusados de desobediência e prestarão depoimento perante o juiz amanhã.

Em declarações aos jornalistas, Jairo Campo, porta-voz da PSP, ressaltou que a intervenção policial aconteceu depois que os agentes avisassem duas vezes aos manifestantes para que se dispersassem das imediações do Parlamento.

A polícia justificou sua intervenção devido ao lançamento de pedras e garrafas durante mais de duas horas contra o cordão de segurança que protegia o Parlamento.

Fontes dos sindicatos da Polícia consideraram os distúrbios de hoje como os mais graves das duas últimas décadas.

O ministro do Interior, Miguel Macedo, defendeu a atuação dos agentes, enquanto uma das associações que convocaram a greve qualificou o ocorrido de 'atentado à liberdade e à democracia', além de denunciar que a polícia bateu em idosos e crianças.

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Porta-vozes da Polícia de Segurança Pública (PSP) informaram que das 48 pessoas feridas, 21 são agentes e 27 manifestantes, enquanto os sete detidos serão acusados de desobediência e prestarão depoimento perante o juiz amanhã.

Em declarações aos jornalistas, Jairo Campo, porta-voz da PSP, ressaltou que a intervenção policial aconteceu depois que os agentes avisassem duas vezes aos manifestantes para que se dispersassem das imediações do Parlamento.

A polícia justificou sua intervenção devido ao lançamento de pedras e garrafas durante mais de duas horas contra o cordão de segurança que protegia o Parlamento.

Fontes dos sindicatos da Polícia consideraram os distúrbios de hoje como os mais graves das duas últimas décadas.

O ministro do Interior, Miguel Macedo, defendeu a atuação dos agentes, enquanto uma das associações que convocaram a greve qualificou o ocorrido de 'atentado à liberdade e à democracia', além de denunciar que a polícia bateu em idosos e crianças.

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