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Porta-aviões deixa Golfo Pérsico sob vigilância do Irã

Porta-aviões nuclear estava acompanhado de navios de guerra da França e do Reino Unido em sua segunda travessia pelo estreito

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 21h25.

Washington - O porta-aviões americano Abraham Lincoln cruzou nesta terça-feira pelo Estreito de Ormuz ao fim de uma missão de pouco mais de três semanas no Golfo Pérsico, onde entrou apesar das ameaças recebidas do Irã .

A rede de emissoras de rádio públicas 'NPR' citou relatórios a partir do Golfo que indicam que o porta-aviões nuclear, com mais de 5,7 mil marinheiros e pilotos a bordo, estava acompanhado de navios de guerra da França e do Reino Unido em sua segunda travessia pelo estreito.

Em dezembro, depois que o porta-aviões John Stennis e outras embarcações de seu grupo de combate concluíssem a missão no Golfo Pérsico e passassem pelo Golfo de Ormuz, um porta-voz do governo do Irã advertiu aos EUA que o país não devia enviar outro porta-aviões ao Golfo Pérsico.

O Estreito de Ormuz é uma via de navegação de 50 quilômetros de largura próximo da costa do Irã e de Omã. Por ali transita quase 25% do petróleo exportado por via marítima no mundo.

Sem incidentes, o Abraham Lincoln entrou no Golfo Pérsico em 22 de janeiro e retornou nesta terça ao Golfo de Omã onde está o porta-aviões americano Carl Vinson com seu grupo de combate.

A imprensa americana cita o relatório de um jornalista britânico, a bordo do Lincoln, pelo qual a trajetória do porta-aviões foi vigiada de perto por embarcações de patrulhas do Irã, uma delas chegou a 800 metros do Lincoln.


Outro relatório citado pelo 'NPR' aponta que os operadores de radar do Lincoln detectaram um avião não-tripulado iraniano e um helicóptero de observação no espaço aéreo iraniano nas proximidades do Estreito de Ormuz.

Com a chegada do Lincoln ao Mar de Arábia em 19 de janeiro foi restabelecida a presença de dois porta-aviões na área, como recomenda a estratégia do Pentágono para a região.

O secretário da Defesa, Leon Panetta, declarou então que a presença naval americana não mudará e que o nível atual era suficiente para lidar com qualquer situação que surgisse.

O Golfo foi palco de tensões entre os EUA e o Irã nos últimos meses por causa das ameaças de Teerã de fechar o Estreito de Ormuz, a porta ao Golfo Pérsico e ao petróleo.

Com deslocamento de mais de 100 mil toneladas, o Lincoln tem uma tripulação naval de 3,2 mil soldados e um contingente aéreo de 2,4 mil soldados.

O Carl Vinson, acompanhado de um cruzeiro e um destróier, chegou à região em 11 de janeiro para substituir a embarcação John Stennis.

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Washington - O porta-aviões americano Abraham Lincoln cruzou nesta terça-feira pelo Estreito de Ormuz ao fim de uma missão de pouco mais de três semanas no Golfo Pérsico, onde entrou apesar das ameaças recebidas do Irã .

A rede de emissoras de rádio públicas 'NPR' citou relatórios a partir do Golfo que indicam que o porta-aviões nuclear, com mais de 5,7 mil marinheiros e pilotos a bordo, estava acompanhado de navios de guerra da França e do Reino Unido em sua segunda travessia pelo estreito.

Em dezembro, depois que o porta-aviões John Stennis e outras embarcações de seu grupo de combate concluíssem a missão no Golfo Pérsico e passassem pelo Golfo de Ormuz, um porta-voz do governo do Irã advertiu aos EUA que o país não devia enviar outro porta-aviões ao Golfo Pérsico.

O Estreito de Ormuz é uma via de navegação de 50 quilômetros de largura próximo da costa do Irã e de Omã. Por ali transita quase 25% do petróleo exportado por via marítima no mundo.

Sem incidentes, o Abraham Lincoln entrou no Golfo Pérsico em 22 de janeiro e retornou nesta terça ao Golfo de Omã onde está o porta-aviões americano Carl Vinson com seu grupo de combate.

A imprensa americana cita o relatório de um jornalista britânico, a bordo do Lincoln, pelo qual a trajetória do porta-aviões foi vigiada de perto por embarcações de patrulhas do Irã, uma delas chegou a 800 metros do Lincoln.


Outro relatório citado pelo 'NPR' aponta que os operadores de radar do Lincoln detectaram um avião não-tripulado iraniano e um helicóptero de observação no espaço aéreo iraniano nas proximidades do Estreito de Ormuz.

Com a chegada do Lincoln ao Mar de Arábia em 19 de janeiro foi restabelecida a presença de dois porta-aviões na área, como recomenda a estratégia do Pentágono para a região.

O secretário da Defesa, Leon Panetta, declarou então que a presença naval americana não mudará e que o nível atual era suficiente para lidar com qualquer situação que surgisse.

O Golfo foi palco de tensões entre os EUA e o Irã nos últimos meses por causa das ameaças de Teerã de fechar o Estreito de Ormuz, a porta ao Golfo Pérsico e ao petróleo.

Com deslocamento de mais de 100 mil toneladas, o Lincoln tem uma tripulação naval de 3,2 mil soldados e um contingente aéreo de 2,4 mil soldados.

O Carl Vinson, acompanhado de um cruzeiro e um destróier, chegou à região em 11 de janeiro para substituir a embarcação John Stennis.

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