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Poroshenko anuncia libertação de 1.200 prisioneiros

Petro Poroshenko, presidente ucraniano, anunciou que 1.200 reféns aprisionados pelas milícias pró-Rússia foram libertados


	O presidente ucraniano, Petro Poroshenko: "conseguimos libertar 1.200 reféns"
 (John Thys/AFP)

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko: "conseguimos libertar 1.200 reféns" (John Thys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 12h24.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou nesta segunda-feira a libertação de 1.200 pessoas presas pelos separatistas pró-Rússia, como parte do acordo de cessar-fogo estipulado na sexta-feira entre ambos os lados em conflito.

'Durante os últimos quatro dias conseguimos libertar 1.200 reféns', disse Poroshenko, segundo a imprensa local, após o presidente chegar na cidade de Mariupol, sede provisória do governo regional de Donetsk.

A troca de prisioneiros de guerra mediante a fórmula 'todos por todos' é um dos principais aspectos do protocolo de 12 pontos assinado em Minsk (Belarus) para se conseguir um cessar-fogo entre o exército ucraniano e os separatistas.

Segundo o líder da autoproclamada república popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, na quarta-feira será a vez de Kiev libertar os rebeldes que estiverem em seu poder.

'Já estamos em Mariupol. Esta é nossa terra e não a entregaremos a ninguém. Viva Ucrânia!', bradou.

O presidente também informou sobre o resgate de 33 soldados ucranianos cercados pelos insurgentes.

As forças de segurança ucranianas reconheceram hoje que a situação na zona é estável, embora durante a noite tenham ocorrido várias tentativas de aproximação em direção a Mariupol por parte dos insurgentes pró-Rússia.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa, Andrei Lisenko, estimou em quatro tanques, três blindados e dezenas de milicianos as baixas sofridas pelos rebeldes.

Tanto o comando militar ucraniano como os sublevados denunciaram violações da trégua estipulada em Minsk desde o momento de sua entrada em vigor no final da tarde de sexta-feira.

Os incidentes mais graves foram registrados neste fim de semana em Mariupol, cidade estratégica que os rebeldes não conseguiram tomar das tropas ucranianas antes do cessar-fogo. O governo de Kiev acusa a Rússia de ajudar militarmente os separatistas. 

*Atualizada às 12h24 do dia 08/09/2014

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