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Por que os jovens americanos estão dirigindo muito menos

Transportes alternativos crescem entre os jovens dos EUA, numa mistura de efeito da crise econômica e mudança de estilo de vida

Em quase 10 anos, o uso de bicicleta como meio oficial de locomoção saltou 24%, diz pesquisa (Getty Images/Scott Olson)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2012 às 12h25.

São Paulo - Por gerações, o carro foi um símbolo de independência para os jovens americanos. Mas não hoje. Uma nova visão do transporte urbano marca o comportamento de adolescentes e adultos até 30 anos: eles digirem menos, requisitam menos carteiras de habilitação e optam cada vez mais por meios alternativos, como bicicletas e até caminhadas.

A tendência foi confimada em relatório da Frontier Group, divulgado em abril deste ano. Segundo a pesquisa, o número médio de milhas percorridas de carro por jovens de 16 a 34 anos diminuiu 23% entre 2001 e 2009, de 10.300 milhas por pessoa para 7.900. Em 2010, o número de pessoas na mesma faixa etária sem carteira de motorista aumentou de 21% para 26%.

O transporte de menor impacto ambiental também cresceu - o uso de bicicleta entre os jovens saltou 24% de 2001 a 2009. Eles caminharam até seus destinos 16% mais vezes, enquanto as milhas percorridas por ônibus aumentaram 40% no mesmo período.

Parte da razão para esta mudança é financeira e está ligada ao clima econômico no país. O relatório calcula o custo médio de possuir e operar um carro em US$ 8.700 por ano.

Na esteira da crise, os jovens decidiram que preferem gastar seu dinheiro em outras coisas. Os entrevistados disseram ainda que o custo elevado de gasolina, estacionamento e manutenção ajudou na decisão.

Mas o dinheiro não explica tudo. É uma mudança de estilo de vida: essa geração prefere morar em centros urbanos onde as lojas, serviços e entretenimento estão em curto alcance - as comunidade "caminháveis", segundo o relatório. Antes parte de um rito de passagem, hoje o carro é um fardo que os jovens dos Estados Unidos não querem mais carregar.

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São Paulo - Por gerações, o carro foi um símbolo de independência para os jovens americanos. Mas não hoje. Uma nova visão do transporte urbano marca o comportamento de adolescentes e adultos até 30 anos: eles digirem menos, requisitam menos carteiras de habilitação e optam cada vez mais por meios alternativos, como bicicletas e até caminhadas.

A tendência foi confimada em relatório da Frontier Group, divulgado em abril deste ano. Segundo a pesquisa, o número médio de milhas percorridas de carro por jovens de 16 a 34 anos diminuiu 23% entre 2001 e 2009, de 10.300 milhas por pessoa para 7.900. Em 2010, o número de pessoas na mesma faixa etária sem carteira de motorista aumentou de 21% para 26%.

O transporte de menor impacto ambiental também cresceu - o uso de bicicleta entre os jovens saltou 24% de 2001 a 2009. Eles caminharam até seus destinos 16% mais vezes, enquanto as milhas percorridas por ônibus aumentaram 40% no mesmo período.

Parte da razão para esta mudança é financeira e está ligada ao clima econômico no país. O relatório calcula o custo médio de possuir e operar um carro em US$ 8.700 por ano.

Na esteira da crise, os jovens decidiram que preferem gastar seu dinheiro em outras coisas. Os entrevistados disseram ainda que o custo elevado de gasolina, estacionamento e manutenção ajudou na decisão.

Mas o dinheiro não explica tudo. É uma mudança de estilo de vida: essa geração prefere morar em centros urbanos onde as lojas, serviços e entretenimento estão em curto alcance - as comunidade "caminháveis", segundo o relatório. Antes parte de um rito de passagem, hoje o carro é um fardo que os jovens dos Estados Unidos não querem mais carregar.

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