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Popularidade de Maduro despenca para 22,6%

A economia, em recessão, e a alta inflação pesam sobre o governo

Nicolás Maduro: o presidente afirmou que, este ano, seria colocado em prática um programa de recuperação econômica (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 15h51.

Caracas - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , enfrenta o nível mais baixo de popularidade, de 22,6%, segundo uma pesquisa da consultoria Datanálisis realizada em dezembro.

"É uma pesquisa que mostra uma piora muito acentuada da percepção do país sobre a economia, e já se pode ver claramente o custo político na avaliação da gestão do presidente", comentou o presidente da empresa, Luis Vicente León, em entrevista à AFP.

A popularidade de Maduro caiu consideravelmente desde que ele assumiu a presidência, em abril de 2013, após vencer as eleições com 50,6% dos votos e uma diferença de apenas 223 mil sobre o líder opositor Henrique Capriles Radonski.

Após 19 meses de gestão de Maduro, a economia, em recessão - caiu 2,3% no terceiro trimestre de 2014 -, e a inflação de 63,6% nos últimos 12 meses pesam sobre o governo: a avaliação da situação do país é 86% negativa.

Uma pesquisa feita pela mesma consultoria entre setembro e outubro de 2014 mostrava a aprovação de Maduro em 30,2%, e os partidários do chavismo eram 28,9%, um dos níveis mais baixos da década.

Nesse mesmo período, 81,6% dos entrevistados consideravam de regular a muito ruim a situação do país.

Em sua última mensagem de 2014, o presidente Maduro afirmou que, este ano, seria colocado em prática um programa de recuperação econômica, apresentando algumas metas, mas sem anunciar nenhuma medida concreta.

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"É uma pesquisa que mostra uma piora muito acentuada da percepção do país sobre a economia, e já se pode ver claramente o custo político na avaliação da gestão do presidente", comentou o presidente da empresa, Luis Vicente León, em entrevista à AFP.

A popularidade de Maduro caiu consideravelmente desde que ele assumiu a presidência, em abril de 2013, após vencer as eleições com 50,6% dos votos e uma diferença de apenas 223 mil sobre o líder opositor Henrique Capriles Radonski.

Após 19 meses de gestão de Maduro, a economia, em recessão - caiu 2,3% no terceiro trimestre de 2014 -, e a inflação de 63,6% nos últimos 12 meses pesam sobre o governo: a avaliação da situação do país é 86% negativa.

Uma pesquisa feita pela mesma consultoria entre setembro e outubro de 2014 mostrava a aprovação de Maduro em 30,2%, e os partidários do chavismo eram 28,9%, um dos níveis mais baixos da década.

Nesse mesmo período, 81,6% dos entrevistados consideravam de regular a muito ruim a situação do país.

Em sua última mensagem de 2014, o presidente Maduro afirmou que, este ano, seria colocado em prática um programa de recuperação econômica, apresentando algumas metas, mas sem anunciar nenhuma medida concreta.

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