Mundo

Polônia diz que 115.000 ucranianos chegaram ao país desde ataque russo

Segundo o governo polonês, 90% dos migrantes têm onde dormir, seja em casas de amigos, ou de familiares. Os demais serão recebidos em centros de acolhimento que serão instalados perto da fronteira

Ucranianos cruzam a fronteira com a Polônia, no posto de Korczowa-Krakovets, em 26 de fevereiro de 2022 (Foto/AFP)

Ucranianos cruzam a fronteira com a Polônia, no posto de Korczowa-Krakovets, em 26 de fevereiro de 2022 (Foto/AFP)

Cerca de 115.000 ucranianos cruzaram a fronteira com a Polônia desde o início do ataque russo, na quinta-feira - anunciou vice-ministro polonês do Interior, Pawel Szefernaker, neste sábado, 26.

Ele atualizou o balanço divulgado em uma entrevista coletiva apenas quatro horas antes, de cerca de 100.000 pessoas, o que mostra a rapidez com que os refugiados estão fugindo do país em guerra.

Quer saber tudo sobre a invasão da Ucrânia e como isso impacta o Brasil e você? Leia na EXAME

"Até agora, 115.000 pessoas cruzaram a fronteira ucraniao-polonesa desde que explodiu a guerra", disse Szefernaker à imprensa na cidade polonesa de Dorohusk, no leste do país.

Segundo ele, 90% dos migrantes têm onde dormir, seja em casas de amigos, ou de familiares. Os demais serão recebidos em centros de acolhimento que serão instalados perto da fronteira.

Lá, receberão comida e assistência médica, terão um lugar para dormir e contarão com um centro de informações sobre os procedimentos que precisam realizar.

O diretor da Polícia de Fronteiras, Tomasz Praga, acrescentou, na entrevista coletiva, que apenas na sexta-feira cerca de 50 mil pessoas cruzaram a fronteira.

A Polônia, onde cerca de 1,5 milhão de ucranianos viviam antes da invasão, expressou um forte apoio a Kiev. Até agora, recebeu a maior parte dos deslocados.

"De acordo com a última atualização, 116.000 fugiram para países vizinhos desde 24 de fevereiro, principalmente para Polônia, Hungria, Moldávia, Eslováquia e Romênia", informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), neste sábado, no Twitter.

"Os números estão aumentando", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:PolôniaRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições